Pai de Pietro Fittipaldi indica pane elétrica como causa de acidente: “ele virou passageiro a 370km/h”
O acidente de Pietro Fittipaldi durante o treino classificatório para as 6 horas de Spa-Francorchamps, prova que abre o Mundial de Endurance, assustou a todos. O brasileiro perdeu o controle do carro na curva Eau Rouge, uma das mais famosas do circuito da Bélgica, e foi direto a proteção de pneus. O piloto de 21 anos acabou fraturando as duas pernas.
Em entrevista a Alex Ruffo, da Jovem Pan, Gugu da Cruz, pai de Pietro, falou sobre a possível causa do acidente: “estão investigando. Não sou engenheiro, mas todos nós sabemos que foi uma pane elétrica. Quando o carro pisca o farol, indica que sofreu uma pane elétrica, o que travou o volante. Pietro virou passageiro, perdeu o controle do carro a 370km/h”.
Segundo Gugu, o problema elétrico no carro de Pietro é recorrente. Antes de Spa-Francorchamps, o piloto passou por situação semelhante, mas conseguiu evitar o acidente. “Na primeira vez, eles acharam que o problema tinha sido causado pela bateria. Reposicionaram e o carro voltou a andar. Infelizmente aconteceu de novo”, comentou.
Depois do acidente, Pietro foi levado a um hospital na cidade de Liège, para corrigir as fraturas nas duas pernas. Neste sábado (5), o brasileiro deixou a UTI e neste domingo (6) acabou sendo liberado para se transferir para outro hospital. A ideia da família é levar o piloto para Indianapolis, nos Estados Unidos.
“Ele teve alta no hospital e vamos transferi-lo para Indianapolis. Foram duas fraturas expostas, mas ele é forte e vai se recuperar o quanto antes. Em Indianapolis ele poderá fazer todo tipo de tratamento. Lá temos os melhores ortopedistas dos Estados Unidos, além de um centro de recuperação para pilotos e esportistas fantástico”, disse Gugu.
Pietro, neto de Emerson Fittipaldi, vive grande fase no automobilismo mundial. Atual campeão da Fórmula V8, ele decidiu participar de três categorias neste ano. Além do Mundial de Endurance, ele disputa a Fórmula Indy e a Super Fórmula japonesa. É uma das apostas do Brasil para voltar à Fórmula 1.
“Graças a Deus meu filho está bem. Bem no sentido de que poderia ter morrido, mas quebrou as duas pernas. Vamos focar em sua recuperação e posteriormente no programa que temos para ele na Fórmula 1. Tem equipes em contato com a gente, que querem fazer testes ainda este ano”, concluiu o pai do piloto brasileiro.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.