Pelota basca: entenda o esporte que rendeu medalha ao Brasil no Pan 2019

O Brasil surpreendeu ao ganhar uma medalha de bronze na pelota basca com Filipe Otheguy, nesta sexta-feira (9), nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Pouco conhecido no país, o esporte passou parte do dia entre os assuntos mais comentados no Twitter e despertou a curiosidade nos internautas.
A pelota basca surgiu na Idade Média, no Velho Continente, e foi difundida na França, no século XVIII. Mais tarde, a modalidade ganhou muitos adeptos na Espanha, ganhando bastante popularidade.
No Brasil, o esporte ganhou muitos praticantes no século XIX, mas foi proibido em meados do século XX por ser considerado um jogo de aposta. Também por isso a pelota basca não tem representatividade no país, não tem uma federação ou confederação e tem suas únicas quadras oficiais localizadas no Clube Athlético Paulistano, em São Paulo.
Atualmente, os países considerados potência na modalidade são Espanha, França, Itália, Bélgica e Holanda.
Categorias da pelota basca
A pelota basca é disputada em 12 modalidades diferentes, mas no Pan apenas as quatro mais conhecidas são utilizadas. Filipe Otheguy, nascido na França e representante do Brasil, ganhou a medalha na Frontón Manual, onde o atleta rebate a bola apenas com a mão.
Além desta, existe a Paleta, quando o jogador utiliza uma raquete de madeira; o Frontenis, quando o atleta usa uma raquete de tênis; e o Cesta Punta, onde o esportista tem uma cesta de madeira de cerca de 1 metro para rebater. Nesta última, a bola (de aproximadamente 130 gramas) chega a uma velocidade máxima de 300km/h.
Objetivo
Na pelota basca, o objetivo é simples: bater a bola contra a parede (dentro das linhas-limite) e evitar que o rival a rebata antes do segundo quique no solo, assim como no squash e no raquetebol. A cancha, no entanto, é bem maior que a do squash.
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