Recorde, despedida da Europa, briga pela pole: GP da Itália promete muitas emoções
No último Grande Prêmio da Fórmula 1, realizado na Bélgica, Lewis Hamilton levou a melhor sobre Sebastian Vettel e diminuiu a vantagem na classificação geral. A diferença que era de 14 pontos, caiu para sete. A proximidade deixa a disputa ainda mais acirrada entre britânico e alemão, que neste final de semana voltam a se enfrentar no GP da Itália.
Correndo diante da torcida, o piloto da Ferrari vai tentar manter a liderança no campeonato, mas a Mercedes de Hamilton chega forte, já que o carro costuma ir bem nos circuitos de alta velocidade, como o de Monza. A Jovem Pan apresenta cinco motivos para os fãs do automobilismo não perderem a 13º prova da temporada. Confira:
Alta velocidade
O traçado de Monza é um dos mais velozes da categoria. Para o GP deste fim de semana, a expectativa é que o recorde da pista seja batido, já que os carros podem superar os 340 km/h. Até o momento a marca pertence ao brasileiro Rubens Barrichello, que na temporada de 2004, quando corria pela Ferrari, alcançou o tempo de 1:20.089s.
Correndo em casa
Monza é quase a segunda casa para os pilotos brasileiros. Entre os maiores vencedores do GP da Itália estão Nelson Piquet, com quatro triunfos, Rubens Barrichello, com três, e Ayrton Senna, com duas conquistas. Felipe Massa, único brasileiro no mundial, nunca venceu, mas sempre contou com o apoio dos torcedores locais. Em 15 temporadas, o piloto alcançou quatro pódios.
Pole disputada
Com 5,793 quilômetros, Monza é uma das pistas mais curtas do atual calendário da Fórmula 1. Com três grandes retas e poucas curvas, a disputa entre os carros costuma ser equilibrada, deixando a briga pela pole bem acirrada e sendo decidida nos detalhes. Largar na frente pode ser fundamental na Itália, já que em 12 das últimas 18 edições, a vitória ficou com o piloto que largou na pole.
Despedida da Europa
A disputa do Grande Prêmio da Itália marca a despedida da Fórmula 1 do continente europeu na temporada 2017. Depois da corrida de Monza, o campeonato mundial volta para a Ásia, passa pela América do Norte e Sul, antes de encerrar no Oriente Médio, no GP de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Bottas na cola
Valtteri Bottas chegou a Mercedes nesta temporada. E depois de 12 provas, o finlandês se encontra na terceira posição do mundial, com 179 pontos, 41 atrás do primeiro colocado e 34 do vice. A diferença parece grande, mas o finlandês vive a expectativa de se aproximar dos líderes na segunda metade do campeonato. E a tarefa pode ter início já em Monza.
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