Rubinho diz que tinha carreira ‘muito parecida’ com a de Senna e lamenta pressão após morte do ídolo

  • Por Jovem Pan
  • 01/03/2020 14h11
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Reprodução Rubens Barrichello participou do programa Grande Círculo, do SporTV

Rubens Barrichello abriu o coração. Em entrevista ao programa Grande Círculo, do SporTV, o piloto com o maior número de GPs na história da Fórmula 1 relembrou a trajetória na principal categoria do automobilismo mundial e cravou: a sua carreira seria “mais tranquila” caso Ayrton Senna não tivesse morrido em pleno GP de Imola, em 1º de maio de 1994.

Segundo Rubinho, a pressão de ser o principal piloto brasileiro na F1 após a morte de Senna o prejudicou.

“A morte dele foi a coisa mais difícil porque a gente estava lidando com o chefe, com alguém que era uma lenda. Se o Ayrton pudesse ter estado com a gente, minha carreira teria sido muito mais tranquila. Quando ele se foi, meu carro não era bom, mas eu quis dizer ‘fiquem tranquilos porque tudo o que eu ganhei na vida, se Deus quiser, logo logo eu vou estar ganhando'”, afirmou. “Eu tinha a mais pura certeza de que seria campeão do mundo, mas tudo aconteceu de forma diferente. Ficou um vazio enorme, eu tinha 22 anos”, acrescentou.

Questionado se ele próprio não buscou o ocupar o posto de principal piloto brasileiro após a morte de Senna, Barrichello discordou. Para Rubinho, foi a trajetória semelhante à do tricampeão mundial que o colocou neste patamar.

“Eu fui colocado (como número um do Brasil). Eu quis, na humildade, mostrar que eu estaria ali tentando o meu melhor. Acho que fui colocado com essa função. Foi escolhido, porque era pupilo do Ayrton, o cara ganhou todos os campeonatos… A minha carreira era muito parecida com a do Ayrton”, finalizou.

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