Sexto em 2016, Sainz admite que Interlagos não é sua pista favorita na F1

Ulises Ruiz Basurto / EFE No último GP do Brasil, Sainz largou em 15º e terminou a prova em 8º

O espanhol Carlos Sainz, da Renault, admitiu, em texto divulgado nesta sexta-feira (3) pela escuderia, que não é grande fã do traçado de Interlagos, que receberá na próxima semana o Grande Prêmio do Brasil, de Fórmula 1, apesar da memória que o circuito traz de Ayrton Senna.

“Ele ainda está nos corações das pessoas, o que faz o lugar muito especial. De fato, não é um desenho de pista que eu goste, particularmente, mas é um desses lugares históricos por onde você corre na Fórmula 1. Há muitas histórias no Brasil e muitos campeonatos foram ganhos ali”, afirmou.

Sainz, embora não aponte Interlagos como um de seus circuitos favoritos, lembrou do desempenho no ano passado, quando, em prova marcada por forte chuve, conseguiu terminar na sexta colocação, ainda guiando pela Toro Rosso.

“Fui 15º na classificação, dois segundos mais lento que os mais rápidos. De repente, estava duelando com eles debaixo de chuva. Fizemos a estratégia correta e valeu a pena. Fizemos um bom trabalho, coroado com oito pontos”, destacou.

Sainz avalia que a pilotagem em Interlagos deve ser em um estilo mais “velha geração”, devido ao desafio que é acertar o carro, diante das mudanças de elevação em diferentes trechos do traçado.

“O clima, geralmente, provoca algumas surpresas. Pode ser agradável e muito quente, depois mudar para uma tempestade. O segredo é se adaptar rápido e encontrar um carro muito bem equilibrado, seja para condições úmidas ou secas”, disse.