Paciente com CBF, Nobre espera atenção especial de presidente com o futebol
O presidente do Palmeiras
Paulo NobreFutebol e política são dois dos temas mais discutidos no Brasil. A reeleição de Dilma Rousseff (PT), definida no último domingo (26), pode impactar na gestão dos clubes brasileiros. Em entrevista à Jovem Pan, Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, disse esperar que a chefe de Estado dê atenção para o principal esporte nacional e evitou criticar a atuação da CBF na gestão do futebol profissional no país.
“Espero que ele [próximo Presidente da República] dê uma atenção para o esporte nacional como um todo, que é algo muito importante para os jovens como um todo. O futebol é especial, ele é praticamente uma religião, que agrega todos os brasileiros e por isso espero uma atenção muito especial para essa modalidade, que puxa todas as outras no país”, disse.
Questionado sobre a atuação da CBF sob a gestão do presidente José Maria Marin, Nobre evitou realizar qualquer crítica à entidade e disse entender a dificuldade de administrar o esporte no país. “Acho que a CBF faz o possível para ajudar todos os seus aliados dentro da possibilidade que a entidade tem. Não é fácil administrar o futebol brasileiro, há sempre muita emoção envolvida. Assim, todos os times, uma vez ou outra, acabam achando que as coisas poderiam ser melhores. Acredito que o que a presidência da CBF faz é tentar fazer com que todos os clubes sejam atendidos na medida das suas possibilidades”, opinou.
Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte, que pode facilitada por Rousseff, Nobre voltou a ressaltar que não é uma tentativa dos clubes fugir de seus compromissos. “Ninguém quer anistia. O que se quer é uma possibilidade dos clubes de conseguirem honrar com suas dívidas. Agora, é muito importante que existam contrapartidas. Uma vez que você está falando de futebol, que é praticamente uma religião nacional, até acho justo que o dinheiro publico venha auxiliar, mas as contrapartidas são essenciais, principalmente em forma de punições à clubes e dirigentes irresponsáveis, que acabam gastando mais do que suas receitas permitem, deixando os clubes nas situações atuais”, finalizou.
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