Para Omar Feitosa, ex-gerente de futebol do Verdão, “trabalho teve um saldo positivo”
Demitido junto com José Carlos Brunoro e o técnico Dorival Júnior após o fim do Campeonato Brasileiro, Omar Feitosa passará o cargo de gerente de futebol do Palmeiras para Cícero Souza. Em entrevista à rádio Jovem Pan, o ex-dirigente palmeirense falou como encarou sua saída e fez um balanço de seu trabalho no clube paulista.
“Eu fiquei surpreso com a demissão. Imaginava que pudesse dar continuidade ao trabalho. Mas encaro isso com naturalidade, é um direito do dirigente, quando contrata, demitir”, disse Feitosa, revelando não ter mágoas em relação ao episódio. “Acho que trabalho teve um saldo positivo, tendo em vista que o Palmeiras se manteve na primeira divisão”.
Omar Feitosa também disse ter sido um grande aprendizado trabalhar com Brunoro, o qual considera o “pai da gestão esportiva” no Brasil. Ele também rebateu algumas críticas feitas ao ex-colega. “No Palmeiras, as decisões são todas compartilhadas. Havia decisões de que o Brunoro nem participou e as pessoas o criticavam por causa delas”.
Questionado sobre as constantes trocas de técnicos – foram quatro durante 2014: Gilson Kleina, Ricardo Gareca, Alberto Valentim e Dorival Júnior –, Feitosa admitiu que o clube correu riscos. “A vinda do Garece, um treinador de outro país, traz um certo grau de risco. Nós pensamos que ele teria tempo suficiente para se adaptar, mas percebemos que, na verdade, ele precisava de mais tempo”.
Sobre a demissão do técnico Dorival Júnior, o ex-gerente de futebol do Verdão disse não ter se surpreendido, mas acredita que o treinador poderia ainda desenvolver um bom trabalho. “Eu não diria que foi uma surpresa. Eu diria que talvez não tenha sido a melhor escolha para o momento, uma vez que o Dorival, com alguns jogares reforçando o time, pudesse fazer um bom campeonato paulista”, analisou.
Ouça a entrevista completa com Omar Feitosa.
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