Parentes se despedem de Alcides Ghiggia, herói do “Maracanazo”

  • Por Agência EFE
  • 17/07/2015 13h34
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EFE Bandeira uruguaia cobriu o caixão do herói da Celeste Olímpica na Copa do Mundo de 1950

A família do uruguaio Alcides Ghiggia, que morreu na quinta-feira aos 88 anos justamente no mesmo dia do aniversário de 65 anos de sua façanha no famoso “Maracanazo”, velou nesta sexta-feira em Montevidéu o corpo do ex-jogador em um ato privado antes do caixão ser levado ao Palácio Legislativo do Uruguai.

“Foi um grande pai”, assegurou hoje seu filho Arcadio nas imediações do necrotério. Ghiggia faleceu na quinta-feira enquanto via um jogo de futebol pela televisão com Arcadio no hospital no qual estava internado por conta de uma dor nas costas.

“Andava um pouco frágil (…) e se sentia diminuído. Tinha um coração grande, de esportista (…) e decidiu ir embora justamente em 16 de julho”, expressou Arcadio.

O ex-jogador sofreu em junho de 2012 um acidente de trânsito e, após permanecer um tempo em coma induzido, superou esta situação mas para se movimentar dependia de um bengala, o que era uma grande moléstia para o mito.

O filho de Ghiggia também indicou que quer que seu pai seja lembrado “como uma pessoa dada e como um ícone do futebol mundial”.

Depois do velório familiar, o caixão será levado ao Salão dos Passos Perdidos do Palácio Legislativo uruguaio em Montevidéu, que na quinta-feira declarou luto oficial e honras fúnebres para a despedida.

O sepultamento do ex-jogador vai acontecer na capital uruguaia, no mesmo cemitério onde descansam os restos do famoso poeta uruguaio Mario Benedetti e os de Alberto Schiaffino, que anotou o gol do empate Uruguai diante do Brasil naquela final da Copa do Mundo de 1950.

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