Perto de retorno, Fernando Prass nega que título esteja garantido

  • Por Estadão Conteúdo
  • 10/11/2016 14h37
SÃO PAULO, SP - 26.11.2015: TREINO DO PALMEIRAS - O goleiro Fernando Prass, da SE Palmeiras, durante treinamento, na Academia de Futebol, no bairro da Barra Funda. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena) César Greco/Agência Palmeiras/Divulgação Protagonista do Palmeiras campeão em 2015

Um dos principais nomes do Palmeiras na temporada, Fernando Prass sofreu uma lesão no cotovelo quando já estava com a seleção brasileira, em julho, para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio. Aos 38 anos, o goleiro tem acompanhado o time fora de campo e não acha que o título do Campeonato Brasileiro já esteja garantido.

Com 70 pontos, o clube está seis na frente do Santos, segundo colocado. “Matematicamente não tem nada ganho. Ainda faltam sete pontos. Vamos ver como termina essa 35ª rodada, dependendo a gente fica mais perto de sermos campeões”, disse em entrevista à Rádio Estadão.

Faltando quatro jogos para o fim da competição nacional, o goleiro estabeleceu como objetivo voltar a treinar normalmente ainda neste ano. Após sua saída, Jailson assumiu a titularidade e tem se destacado na meta alviverde.

“Dá uma tristeza por estar lesionado deixando de viver bons momentos, principalmente no Palmeiras. Estou na reta final de recuperação. Semana retrasada estava fazendo trabalhos no campo com a bola, mas sem quedas e esta semana de maneira bem gradativa devo começar os treinos com um pouco de queda e aí vamos avaliando. Minha ideia é voltar nesta temporada. Jogar fica em segundo plano, mas quero estar recuperado, treinando pelo menos até o momento em que vamos sair de férias”, revelou o veterano, que não pretende se aposentar tão cedo.

“Possuo mais um ano de contrato e uma coisa que tenho bem clara na minha cabeça, até por uma condição física, é que não devo parar de jogar”, disse.

Frustrado por não ter participado dos Jogos Olímpicos, Prass almeja estar na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Segundo o goleiro, não é impossível.

“Eu cheguei em uma seleção olímpica, que tem um limitador de idade, aos 38 anos. Isso se colocar em um gráfico, é muito mais difícil que chegar na Seleção Brasileira sem limite de idade. É claro que a gente ainda sonha, sei que é complicado, mas é uma coisa que busco. O ser humano é feito de desafios e eu tenho como desafio ser convocado de novo. Não sei se vou disputar uma Copa, mas todos têm o direito de sonhar”.

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