Phelps comemora ser porta-bandeira dos EUA: “sonho que se tornou realidade”

  • Por EFE
  • 03/08/2016 20h12
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EFE Phelps comemora ser porta-bandeira dos EUA

Escolhido como porta-bandeira dos Estados Unidos na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, o astro da natação Michael Phelps comemorou ter a honra de liderar a delegação no desfile da próxima sexta-feira.

“Para mim, levar a bandeira dos Estados Unidos é um sonho que se tornou realidade. Nunca pensei que chegaria a fazê-lo. Então, quando me disseram, o sorriso mais largo que alguém pode imaginar encheu meu rosto. É incrível, uma grande honra liderar, no desfile, o melhor país do mundo”, disse Phelps em uma entrevista coletiva que lotou a sala de conferências ‘Samba’, do Centro de Imprensa Principal, do Parque Olímpico.

Phelps, de 31 anos, disputará sua quinta edição de Jogos Olímpicos. Após estrear em Sydney 2000 aos 15 anos, ele ganhou nada menos que seis ouros e dois bronzes em Atenas 2004, os históricos oito ouros em Pequim 2008 e mais outros quatro, além de duas pratas, em Londres 2012.

“Sei que a cerimônia é longa, há quem diga que, no total, entre umas coisas e outras, você precisa de umas oito horas, mas acho que no fim serão entre quatro ou quatro horas e meia”, explicou Phelps, que participou da coletiva ao lado de seu técnico, o mítico Bob Bowman, com quem começou a treinar aos 11 anos.

“Falei com Bob e lhe perguntei: ‘se tiver que avaliar de 1 a 10 quanto me afetará ser o porta-bandeira na Cerimônia, o que diria?’. Pensei que se não ultrapassasse o 8, estaria tudo bem, então quando Bob me disse que 7,8, pensei que tinha passado raspando. Mas em seguida a sensação foi pensar que é uma grande honra”, disse o multicampeão olímpico.

“A honra é incrível. Coincide também que será a primeira cerimônia da qual vou participar, portanto estou entusiasmado. Você não só desfila com seus companheiros de equipe, mas com todos os atletas do mundo”, acrescentou. Phelps também lembrou que “quando era criança, assistia às cerimônias de abertura pela televisão”.

“Agora vou liderar o melhor país do mundo, e além disso porque fui eleito por meus companheiros da equipe olímpica americana. Pensava que nunca mais um nadador seria o porta-bandeira dos Estados Unidos. O último foi Gary Hall, pai (na Cerimônia de Encerramento dos Jogos de Montreal 1976)”, afirmou. 

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