Polícia diz que mortes de corintianos geram atenção para o clássico e prepara realocação de efetivo
Segundo Testemunhas
Oito são assassinados durante festa em sede da torcida organizada corinthiana Pavilhão NoveO capitão da polícia que fará a segurança do clássico entre Corinthians e Palmeiras neste domingo (19) afirmou que a chacina de membros de organizada corintiana, na noite deste sábado gera mais atenção para o policiamento. As causas do assassinato de 8 pessoas que estavam em festa da Pavilhão Nove ainda não foram esclarecidas. Os investigadores afirmam, porém, que não se tratou de briga entre torcidas.
“Pensamos numa realocação de efetivo (policial)”, disse o capitão Valdinei Arcanjo, do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, responsável pela segurança na chegada de torcedores ao jogo. Arcanjo explicou depois ao Portal Jovem Pan que a realocação acontecerá especialmente no momento da chegada dos torcedores palmeirenses. Policiais de outros postos, que estarão mais “tranquilos” no momento, como da área interna do estádio, incrementarão o efetivo que escoltará a torcida adversária. A medida foi tomada preventivamente após a notícia da chacina na noite anterior.
Arcanjo disse que o ocorrido “inspira atenção no que toca à torcida do Palmeiras”. Os torcedores de uniformizadas alviverdes irão até a estação Dom Bosco de trens da CPTM, conforme combinado anteriormente. Dali, serão escoltados a pé até o estádio nos três quilômetros que separam os locais.
Serão 180 policiais na parte interna do estádio, mais 65 oficiais da Rocam, que escoltarão, de motocicleta, os palmeirenses do metrô ao estádio. São esperados 42 mil torcedores, a grande maioria de corintianos, na Arena do time em Itaquera.
Os policiais tentam desde a manhã deste domingo contato com representantes de organizadas das duas torcidas, para verificar os “ânimos”, mas ainda não conseguiu. “Nosso principal interesse é conversar com o pessoal da Pavilhão”, cuja sede foi alvo da chacina.
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