Por racismo, justiça bane torcedores do Chelsea dos estádios por 5 anos
Londres, 22 jul (EFE).- A Corte de Magistrados de Stratford, em Londres, proibiu nesta quarta-feira que quatro torcedores do Chelsea de frequentar estádios de futebol por cinco anos, devido envolvimento em ato de racismo no metrô de Paris, em fevereiro deste ano.
Richard Barklie, ativista pró-direitos humanos e ex-policial, de 50 anos, Josh Parsons, de 20 anos, William Simpson, de 26, e Dean Callis, de 32, foram flagrados na estação de metrô de Richelieu-Drouot, impedindo Souleymane Sylla de entrar no vagão.
Enquanto impediam o acesso, o grupo gritava o nome do clube, e ainda dizia “somos racistas e estamos orgulhosos de ser”.
A gravação foi feita pouco antes do jogo entre Paris Saint-Germain e Chelsea, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, em 17 de fevereiro.
O juiz Gareth Branston qualificou hoje o comportamento dos quatro torcedores como “repugnante, ofensivo e totalmente inaceitável”.
“Estas atitudes devem ser erradicadas”, afirmou o magistrado, ao ler a sentença dos quatro homens.
A justiça britânica já havia proibido a entrada em jogos de futebol por três anos de outro envolvido no caso, Jordan +Munday, de 20 anos. EFE
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