Prass vê derrota como “horrível” para o Palmeiras e se dispõe a bater pênalti

  • Por Jovem Pan
  • 26/11/2015 18h49
SÃO PAULO, SP - 26.11.2015: TREINO DO PALMEIRAS - O goleiro Fernando Prass, da SE Palmeiras, durante treinamento, na Academia de Futebol, no bairro da Barra Funda. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena) César Greco/Agência Palmeiras/Divulgação Protagonista do Palmeiras campeão em 2015

Por diversas circunstâncias, muitos palmeirenses consideraram a derrota por 1 a 0 para o Santos, na primeira partida da final da Copa do Brasil, como positivo. Além de o adversário ter jogado melhor e ter perdido chances claras de gol, uma vitória simples do alviverde em seu estádio levará a disputa para os pênaltis e uma por dois gols de diferença lhe dará o título. Mas Fernando Prass, que foi fundamental para a derrota na Vila Belmiro não ter sido mais elástica, discorda.

“ Continuo acreditando muito (no título), não mudou nada. Alguns perguntaram se o resultado foi bom. Foi horrível, foi ruim, mas é reversível. Temos que jogar um pouco mais de futebol. Tivemos disposição, lutamos, mas faltou qualidade na hora em que estávamos com a bola. O que temos de fazer em casa é manter a disposição e ter tranquilidade para criar mais”, disse o goleiro do Palmeiras em entrevista coletiva nesta quinta-feira (26).

Fernando Prass não deixou de falar sobre o lance em que David Braz derrubou Lucas Barrios na área. “É sempre ruim falar de arbitragem, o ideal era falar do que aconteceu no jogo, mas não tem como não falar em um lance daqueles. É um pênalti, uma provável expulsão, é um lance que tem de se comentar. O mais preocupante é quando o chefe da arbitragem vem e fala que tanto no jogo contra o Atlético-PR quanto nesse o árbitro não errou”, analisou o jogador, lembrando de declaração de Sérgio Correia, que elogiou a arbitragem da partida na Vila.

Em caso de disputa nos pênaltis para definir o campeão da Copa do Brasil, o goleiro se dispôs a ajudar não apenas com as mãos. “Eu sou um jogador como qualquer outro, em uma decisão por pênaltis qualquer um pode bater. Eu treino todos os dias, se o Marcelo (Oliveira, treinador) me colocar na lista eu bato”, afirmou Prass, com uma ressalva. “Mas eu bato bem no treino, né? (risos). Mas é o treino que me dá confiança. Se eu treinar bem, vou bater sem problema nenhum”, concluiu.

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