Prefeitura do Rio aumenta aporte em novo edital do Parque Olímpico

  • Por Estadão Conteúdo
  • 21/10/2016 09h13

Parque Olímpico

Fernando Frazão / Agência Brasil Parque Olímpico

A Prefeitura do Rio de Janeiro publicou, na última quinta-feira, no Diário Oficial do município, a terceira versão do edital que pretende selecionar o interessado em gerir o Parque Olímpico, palco do Rio-2016. Quem vencer a licitação receberá o direito de explorar o espaço por 25 anos, mas terá a responsabilidade de montar escolas públicas com a estrutura usada em arenas temporárias. As principais mudanças em relação à versão anterior foram o aumento do dinheiro investido pela prefeitura para desmontar as arenas temporárias e o aumento do prazo para a conclusão da montagem das novas escolas.

Segundo o novo edital, a prefeitura vai gastar R$ 166,5 milhões nas adaptações necessárias: R$ 60,8 milhões para a construção de quatro escolas, R$ 46,4 milhões para a desmontagem da Arena do Futuro e R$ 59,1 milhões para a desmontagem do Centro Aquático. No edital anterior, o gasto da prefeitura com essas obras era de R$ 108,3 milhões – R$ 58,2 milhões a menos, porque a desmontagem do Centro Aquático caberia à concessionária.

Segundo a prefeitura, essa mudança se deu para agilizar a desmontagem do Centro Aquático – duas piscinas oriundas desse local serão instaladas na cidade. A instalação dessas piscinas caberá à concessionária.

A transformação da Arena Carioca 3 em escola municipal, antes prevista para ser feita em 14 meses, agora poderá demorar 18 meses. A adaptação da Arena Carioca 2 para Centro Olímpico de Treinamento sofreu a mesma mudança de prazo.

A montagem das quatro escolas que vão usar a estrutura desmontada da Arena do Futuro poderá demorar 15 meses – no edital anterior eram 12. As principais fontes de renda do concessionário serão a Arena Carioca 1, que poderá abrigar shows e outros eventos, e o Centro de Tênis.

A primeira versão do edital de exploração do Parque Olímpico foi lançada em agosto, antes do início da Olimpíada. Em 2 de setembro as regras foram alteradas pela primeira vez, depois que a Prefeitura do Rio firmou um protocolo de intenções com o Ministério dos Esportes para uso do Centro Olímpico de Treinamento. À época, a prefeitura divulgou que quatro empresas haviam se interessado em disputar a licitação.

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