“A preparação para Copa tem que ser provada todos os dias”, diz Aldo Rebelo

  • Por Agencia EFE
  • 06/06/2014 14h58
EFE Aldo Rebelo diz que tudo que podia ser feito está sendo feito nas obras da Copa

O ministro de Esporte do Brasil, Aldo Rebelo, afirmou, a sete dias do começo do Mundial, que ninguém pode garantir um “diploma” de preparação na organização e realização de uma Copa do Mundo.

“A preparação deve ser provada todos os dias. Ninguém pode pendurar na parede o diploma de que está preparado”, disse Rebelo após participar da instalação da reunião do Comitê Executivo da Fifa, que começou na sexta-feira e termina no próximo domingo no hotel Grand Hyatt, de São Paulo.

As declarações de Rebelo coincidem com uma greve dos trabalhadores do metrô de São Paulo, que pelo segundo dia paralisou quase metade das estações e provocaram um caos no tráfego da maior cidade do país.

Sobre essa onda de protestos de diversos setores da sociedade brasileira, inclusive com ameaça de greve geral durante o Mundial, Rebelo disse que o Governo está “preparado” perante essa eventual situação.

“Estamos tomando todos os cuidados antecipados, com todas as esferas do poder público: governo federal, o governo dos estados e o dos municípios”, apontou

Rebelo comentou que “todos os países têm e terão problemas como os tem Brasil”.

“Vamos fazer o Mundial com todas as energias mobilizadas ao máximo porque tudo deverá funcionar 24 horas: transporte, segurança e saúde para o serviço dos brasileiros e dos estrangeiros que nos visitem”, ressaltou.

No entanto, o titular da pasta ministerial de Esportes admitiu que “os problemas e virtudes vão continuar depois do Mundial”, que começará em 12 de junho em São Paulo e terminará em 13 de julho.

De acordo com Rebelo, o custo do Mundial desde a escolha em 2007 do Brasil para acolhê-lo, chegou a R$ 27 bilhões, mas negou que tenha dinheiro dos orçamentos públicos destinado à realização das obras de construção e reformas dos estádios.

“São empréstimos (que o governo concedeu) que estão sendo cobrados”, apontou o ministro, que destacou também as obras de infraestrutura que foram assumidas pelo Executivo, algumas previstas para anos depois e que o Mundial chegou a acelerar, independente se estiverem ou não prontas para o torneio.

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