Presidente da Uefa crítica Copa com 48 seleções e diz que poucos países podem sediar
O esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, voltou a criticar nesta terça-feira o aumento no número de participantes na Copa do Mundo, que a partir de 2016 passará a contar com 48 seleções. O dirigente admitiu que poucos países terão condições de organizar a Copa do Mundo com esse número de participantes, inclusive, no Velho Continente.
“É um número muito amplo (de participantes) e será interessante. Acho que, pode acontecer em dois ou três na Europa, não mais que isso. Nenhum na África, talvez na China e talvez nos Estados Unidos”, garantiu o dirigente.
A fase inicial do processo de candidaturas para o Mundial de 2026 está aberto desde maio de 2016 e seguirá aberto até maio deste ano. O período será dedicado à definição de estratégias e consultas aos postulantes sobre questões relativas a direitos humanos, sustentabilidade e proteção ao meio ambiente.
Questionado sobre a possibilidade de os grandes clubes europeus mudarem o formato da Liga dos Campeões da Europa ou então criarem uma competição alternativa, para serem preservados na disputa em todas as temporadas, Ceferin defendeu o modelo atual.
“Qualquer superliga ou qualquer liga fechada está fora dos planos da Uefa. Nossa ideia é que o formado e a lista de acesso não mudem mais”, disse o dirigente, destacando a mudança já realizada, que aumentou o número de vagas na fase de grupos para as maiores ligas na Champions.
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