Presidente de federação eslovena entra em disputa para suceder Platini na Uefa
A Federação Eslovena de Futebol anunciou que o seu presidente, Aleksander Ceferin, irá entrar na disputa presidencial que servirá para suceder Michel Platini, que em 2015 levou uma suspensão de oito anos depois das revelações de que recebeu cerca de US$ 2 milhões em pagamentos por parte de Joseph Blatter, nove anos após os supostos serviços que prestou para a entidade que controla o futebol mundial.
A entidade eslovena informou que Ceferin confirmou suas intenções de chegar à presidência da Uefa depois de uma reunião regional que contou com a presença de membros de 14 federações filiadas ao organismo máximo do futebol europeu, em Moscou, na Rússia.
Cinquenta e cinco membros da Uefa irão eleger um novo presidente para substituir Platini no próximo dia 14 de setembro, em Atenas, na Grécia. Ceferin, um advogado de 48 anos de idade, está há cinco anos no comando da Federação Eslovena de Futebol e é um membro do Comitê Disciplinar da Fifa.
Ao confirmar sua candidatura, Ceferin se juntou ao holandês Michael van Praag, hoje um dos vice-presidentes da Uefa, como concorrente ao cargo máximo da entidade. O espanhol Angel Maria Villar, outro vice da Uefa, também deverá oficializar a sua candidatura antes do prazo final estipulado, que é o dia 20 de julho.
O ganhador desta corrida presidencial irá completar o mandato que Platini pretendia cumprir e iria até 2019. O cargo de presidente vem sendo ocupado pelo secretário-geral interino da Uefa, Theodore Theodoridis, que passou a preencher o posto deixado por Gianni Infantino, novo presidente da Fifa.
No último dia 9 de maio, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) reduziu para quatro anos a punição aplicada pela Fifa ao dirigente, depois de Platini ter recorrido da sanção, que também impediu o ex-jogador francês de concorrer na eleição que levou Infantino à presidência da entidade máxima do futebol mundial. O ex-jogador francês acabou fracassando na tentativa de anular a sua punição ao apelar ao máximo tribunal esportivo mundial e sequer poderá estar na Eurocopa, que começa nesta sexta, na França, assim como não terá como concorrer nas próximas eleições da Fifa, marcadas para 2019.
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