Presidente do Corinthians critica torcida: “Vão ao jogo e participam pouco”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/09/2016 19h39
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SP - FUTEBOL/CORINTHIANS/TREINO - ESPORTES - O presidente Roberto de Andrade durante coletiva de imprensa após treino do Corinthians realizado no CT Joaquim Grava, no Parque Ecológico Tietê, zona leste da capital paulista, nesta terça-feira. 20/09/2016 - Foto: MAURO HORITA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO MAURO HORITA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO Roberto de Andrade espera uma torcida mais participativa na partida contra o Fluminense

O presidente do Corinthians, Roberto de Andrade, foi ao CT Joaquim Grava nesta terça-feira para conceder entrevista coletiva e manifestar apoio ao time, que vive momento de crise. Na véspera de enfrentar o Fluminense, no Itaquerão, pela Copa do Brasil, o dirigente afirmou que espera uma torcida mais participativa para ajudar na reação, após três partidas sem vitórias e mais a demissão do técnico Cristóvão Borges.

Corinthians e Fluminense empataram em 1 a 1 na partida de ida, em Mesquita (RJ), resultado que deixa o time paulista com a vantagem de jogar por um 0 a 0 para se classificar. Mesmo com o mando de campo, o dirigente teme que a crise leve o público a ser pouco participativo. “As pessoas às vezes vão ao jogo e se manifestam menos. Isso para mim é um abandono. Estamos acostumados a ver uma multidão gritando os 90 minutos”, explicou.

“Se o torcedor nos abandonar, a dificuldade será maior. Peço encarecidamente que nós apoiem. O bom jogo vai voltar. O Corinthians já se viu em situações piores, e voltamos muito mais fortes. Que ninguém duvide do Corinthians”, afirmou Andrade. No sábado o dirigente tomou a decisão de tirar do cargo Cristóvão Borges, após 19 partidas e menos de três meses no cargo. Foi a primeira demissão no clube desde Adilson Batista, em 2010.

No cargo desde fevereiro do ano passado, Andrade disse que não houve erro de planejamento para o elenco, pois houve reposições para a maioria das 20 saídas ao longo de 2016. Para o dirigente, as negociações servem para melhorar as finanças e equilibrar o clube para as futuras gestões, mesmo que isso o faça perder popularidade e ser alvo de protestos, como aconteceu quando torcedores levaram faixas à porta da sua sala no Parque São Jorge, na segunda-feira.

“Talvez hoje a gente não vive um momento financeiro grandioso, mas no futuro podemos ter. Se estivesse pensando no meu mandato, encheria o elenco de jogador caro, deixava a conta para quem chegasse e tirava os louros disso, que são os títulos. Eu tenho responsabilidade com o clube, com o torcedor”, explicou.

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