Presidente do Flamengo diz que não há como abrir mão de receita da bilheteria

  • Por Flávio Prado
  • 14/09/2014 14h42
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Eduardo Bandeira de Mello garante que preços originais voltam contra o Fluminense

Folhapress Eduardo Bandeira de Mello explica polêmica dos ingressos

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, teve problemas na última semana com o anúncio do aumento do valor dos ingressos para os jogos no Maracanã, instaurando uma crise interna no clube e com protesto dos torcedores, que ficaram insatisfeitos com a medida. Em entrevista à Jovem Pan, o mandatário tentou contornar a situação e afirmou que não há como abrir mão da bilheteria no momento.

“Infelizmente não podemos abrir mão da receita de bilheteria. Apesar de nós termos patrocínio e contrato de televisão, a bilheteria ainda é muito importante no nosso dia-a-dia. Estamos passando por uma situação aflitiva, pagamos nossos impostos todos em dia, o salário do mês e não sabemos se vamos conseguir no seguinte”, explicou.

Depois de bater o recorde de público do Brasileirão na derrota para o Grêmio, o Fla aumentou o setor Norte, mais popular, em 25% (de R$ 40 para R$ 50), o Leste em 50% (R$ 60 para R$ 90) e o Sul em 75% (R$ 40 para R$ 70). Mello ressalta que o aumento não foi muito discrepante em relação ao valor original.

“É claro que assumimos um compromisso com a nossa torcida de praticar preços promocionais atrás do gol durante o Campeonato Brasileiro e estamos cumprindo. Fizemos um aumento muito pequeno para Flamengo e Corinthians, até pelo apelo que representa um jogo das duas maiores torcidas do Brasil, mas sem afastar da nossa promessa”, completou.

O presidente rubro-negro ainda garantiu que o preço original estará de volta no clássico contra o Fluminense, no próximo dia 21.

“O ingresso atrás do gol para quem paga meia, 80% da população do gol paga, meia e é sócio torcedor, passou de R$ 10 para R$ 12,50, então não foi um aumento expressivo. No jogo da semana que vem, que terá um Fla-Flu, voltaremos o preço do jogo contra o Grêmio e vamos trabalhar com R$ 40,R$ 20 e R$ 10”, finalizou.

Ouça a entrevista completa com Eduardo Bandeira de Mello no áudio acima.

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