Presidente do Taboão vê Edílson como referência e destaca: “não é só marketing”

  • Por Jovem Pan
  • 03/01/2016 14h16
Facebook/Reprodução Aos 45 anos

Uma notícia recente pegou todos de surpresa no futebol brasileiro: a volta de atacante Edílson que abandonou a aposentadoria e acertou com o Taboão da Serra, para disputa da quarta divisão do Campeonato Paulista. Em entrevista exclusiva à rádio Jovem Pan, o presidente do Taboão. Anderson Nobrega, destacou que, mais do que uma jogada de marketing, o clube da grande São Paulo busca no Capetinha um exemplo para seus jovens jogadores.

“Não pode tratar só como marketing. Todo querem ver como está o Edilson nessa volta. Treinando, se condicionando, apresentando um grande futebol, dando retorno… com essa soma, o Taboão terá uma divulgação muito grande”, comentou Anderson que destacou o objetivo do Taboão ao contratar o Capetinha.

“O intuito é fazer o clube crescer no cenário do futebol, se tornar referência em revelação e garotos e trazer de volta a alegria do futebol. Quero que os garotos tenham no Edilson uma inspiração de jogo”, explicou o cartola.

O dirigente comentou que o objetivo do CAT não é utilizar Edilson em todas as partidas ao longo do ano. Anderson comentou que o atacante de 45 jogará apenas os jogos em casa para ter condições de atuar em bom nível.

“Ele vai trabalhar com o clube normalmente. Toda a comissão técnica fará um trabalho especial porque não podemos perde-lo. E nossa intenção é que ele jogue os jogos em casa para que nossa cidade possa vê-lo jogar”, disse o presidente que revelou contatos com Edilson nos últimos dois anos para tentar a contratação.

Buscando em Edilson uma referência para seus jovens jogadores, Anderson Nobrega afirmou que revelar jogadores é o grande objetivo do clube. O cartola lembrou o exemplo do zagueiro Gabriel Paulista, revelado no Taboão e hoje no Arsenal-ING, para ressaltar a visão diferenciada de sua gestão.

“Essa é nossa sacada: fazer o trabalho na base se tornar referência. Temos o exemplo do Gabriel Paulista. Um menino que nunca tinha jogada em clubes, com 18 ou 19 anos apareceu no CAT. Se fosse em qualquer outro clube, não teria jogado. Nossa ideia, então é: todo garoto que aparecer no clube, minha direção é para que olhem todos. Nessa abertura de portas surge o Gabriel Paulista, o Ralf, do Corinthians. Peço para todos os diretores e todos da comissão técnica, para que deem oportunidade”, comentou o dirigente.

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