Presidente interino da Concacaf vê erros humanos na semifinal da Copa Ouro

  • Por Agencia EFE
  • 25/07/2015 17h02

Filadélfia (EUA), 25 jul (EFE).- Presidente interino da Concacaf, o hondurenho Alfredo Hawit, quebrou dois dias de silêncio da entidade neste sábado, garantindo que os lances contestados pelo Panamá duante o jogo contra o México, pelas semifinais da Copa Ouro, não passaram de erros humanos do árbitro americano Mark Geiger.

O dirigente, através de comunicado, garantiu que houve reunião com o protagonista do polêmico duelo da última quarta-feira, e diretores do Departamento de Arbitragem, para debater os incidentes da partida que definiu o segundo finalista da competição continental.

“O senhor Geiger, um dos melhores árbitros da região, com vasta experiência internacional e uma trajetória reconhecida, admitiu que houve erros arbitrais durante o jogo de quarta-feira, que interferiram no resultado”, diz Alfredo Hawit.

No mesmo comunicado, no entanto, o hondurenho afirma que “estes erros são humano e fazem parte do futebol”. Com isso, dificilmente o americano receberá alguma punição, como pedem os panamenhos.

A Concacaf, por sua vez, multou a Federação Panamenha pela faixa exibida nos vestiários, após o fim da partida, com os dizeres “Concacaf, Ladrões. Corruptos, corruptos e corruptos”.

A imprensa do país centro-americano já iniciou uma campanha para arrecadar dinheiro entre a população, com objetivo de pagar a dívida com a entidade.

Na quarta-feira, os panamenhos levavam a melhor nas semifinais por 1 a 0, graças a gol do zagueiro Román Torres, até que Geiger marcou pênalti aos 45 minutos do segundo tempo, que acabou convertido por Andrés Guardado.

Na prorrogação, o americano observou nova falta dentro da área, e mais uma vez o meia mexicano marcou em cobrança de penalidade, definindo o placar do duelo, para revolta geral dos jogadores, comissão técnica e dirigentes do Panamá. EFE

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