Presidente vê renovação encaminhada e ironiza oferta por Gabigol: “igual a Saci-Pererê”

Gabriel vai ou não renovar com o Santos? Ele ficará mais tempo no Brasil ou optará por se transferir ao futebol europeu imediatamente? Há ou não uma proposta da Juventus pelo jogador? Em entrevista exclusiva ao repórter Raphael Thebas, da Rádio Jovem Pan, o presidente alvinegro, Modesto Roma Júnior, foi taxativo: Gabigol está com a renovação encaminhada com o Peixe, e o clube não recebeu nenhuma oferta da Juventus – a conversa vai ao ar, na íntegra, no próximo fim de semana, na Rádio Jovem Pan.

O mandatário santista até ironizou as informações de que foi uma proposta da Juventus que emperrou o processo de renovação com o atacante. Modesto negou que o clube italiano tenha enviado uma oferta de 30 milhões de euros (R$ 119 milhões) ao Santos pelo jovem de 19 anos. De acordo com o presidente, a prorrogação só não foi assinada por detalhes relativos ao novo contrato. 

“Eu conversei com o Wagner Ribeiro, com os pais dele e deixamos a renovação encaminhada. Hoje, está em fase de acerto de contrato. Multa para cá, multa para lá… Dizem que há uma proposta. Mas essa proposta, por enquanto, está que nem Saci–Pererê, Mula Sem Cabeça… Todo mundo diz que tem, mas ninguém mostra. Proposta, para mim, é quando ela está na minha mesa. Traz aqui, mostra o documento para mim… Aí, vamos conversar se é 20, 30, 50 ou 100 milhões“, afirmou Modesto. 

O presidente do Santos ainda especificou o que tem separado Gabriel da assinatura de um novo vínculo com o clube. O jogador tem contrato com o Peixe até 2019, mas negocia prorrogação até 2021. Há alguns dias, o Santos emitiu nota revelando o acerto com o atacante, que, por sua vez, negou que já tivesse fechado a renovação com o clube. 

“Nossa proposta é que a multa de rescisão, que hoje é de 50 milhões de euros, passe a ser de 100 milhões de euros. Mas ainda estamos discutindo. Tem alguns prêmios, alguns bônus, e estamos nessa fase de conversa e de definição de detalhes do contrato“, finalizou, ciente de que terá de lidar com o assédio europeu até 31 de agosto, dia em que a janela de verão será fechada.