Primeiro-ministro defende que clubes paguem por reforço policial em estádios
Roma, 3 out (EFE).- O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, defendeu nesta sexta-feira que os clubes de futebol assumam os custos do efetivo policial deslocado para estádios, complementando o número de agentes determinados previamente pelas autoridades, com objetivo conter conflitos entre torcedores.
Renzi garantiu que “não é justo” que os cidadãos do país paguem pelo policiamento extraordinário, em palestra realizada em um encontro de jornalistas organizado pela revista de análise política “Internazionle”, em Ferrara, na Itália.
O governo do país propôs recentemente um decreto-lei conhecido como “decreto dos estádios”, que visa combater a violência provocada por torcedores em eventos esportivos. Nesta quinta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto em primeira votação, que ainda deverá ser estudado pelo Senado, antes de entrar em vigor.
O texto, impõe aos clubes o pagamento de uma cota que varia entre 1% a 3% da receita proveniente da venda de ingressos para cobrir as despesas com forças de segurança suplementares que precisarem ser acionadas.
Dirigentes dos clubes da primeira e segunda divisão do Campeonato Italiano foram convocados pela federação do país para uma assembleia, em que a proposta governamental será avaliada. O presidente da liga que organiza a segunda divisão, Andrea Abodi, já se adiantou e classificou a medida como “inaceitável”. EFE
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