Príncipe jordaniano se opõe ao adiamento de eleições para presidência da Fifa

  • Por Agência EFE
  • 14/10/2015 12h16
Facebook/Reprodução Candidato à presidência da Fifa

O príncipe jordaniano Ali bin Al Hussein, candidato à presidência da Fifa, afirmou nesta quarta-feira (14) que não apoia um possível adiamento das eleições da entidade máxima do futebol, marcadas para fevereiro do próximo ano.

“Adiar as eleições programadas só atrasaria as mudanças necessárias, provocaria mais instabilidade e equivaleria a enviar uma mensagem ao mundo de que não aprendemos as lições anteriores, que manteremos os acordos que destruíram a reputação da Fifa”, afirmou Al Hussein em comunicado.

Para o candidato, o Comitê de Ética da Fifa deve ser permitido a continuar trabalhando e no tempo adequado. Ele destacou também que os últimos eventos ocorridos na entidade mostram que “ninguém está acima da lei”, em referência à punição sofrida pelo presidente Joseph Blatter, suspenso temporariamente do futebol por 90 dias.

“O Comitê Executivo da Fifa deve lembrar que todas as federações nacionais de futebol, jogadores, treinadores e torcedores de todo o mundo estão vendo o que está acontecendo”, disse no comunicado, acrescentando que o órgão não deve interferir no atual processo instaurado pelo grupo criado especificamente para as eleições.

Blatter foi suspenso do cargo no último dia 7 de outubro, após o Procurador-Geral da Suíça ter aberto um processo criminal contra o dirigente por suspeitas de gestão desleal.

A Fifa está envolvida em um grande escândalo de corrupção desde maio, quando sete ex-dirigentes da entidade foram presos às vésperas do Congresso que reelegeu Blatter como presidente, todos acusados de corrupção pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Entre os eles estava o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, que segue preso na Suíça. 

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