Probabilidade de terrorismo “é muito pequena”, garante chefe de segurança da Rio 2016

  • Por Jovem Pan
  • 15/07/2016 11h00
Reprodução/Facebook Tocha olímpica

Chefe da segurança da Olimpíada afirma que o Brasil está monitorando suspeitos e garante que probabilidade de ataque terrorista é muito pequena.

Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o general Luiz Felipe Linhares, que coordena a assessoria especial de grandes eventos do Ministério da Defesa, considera que houve um grande avanço no país desde o primeiro grande evento, os Jogos Pan-Americanos de 2007.

Ele lembra que 100 países, que participarão da Olimpíada, estão colaborando com a área de inteligência. Segundo ele, não foi detectado um ponto que aumente a probabilidade de um atentado.

“Existe possibilidade no mundo inteiro de acontecer um evento terrorista? Existe. No nosso caso, pelos vetores considerados por todo o nosso sistema de inteligência e de 100 países que estão conosco trabalhando, é de que a probabilidade é muito pequena. Todos estamos em contato com eles e com o nosso sistema de inteligência e não foi detectado ponto que possa aumentar a probabilidade”.

Atualmente, a Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN, classifica a ameaça terrorista no nível 4, em uma escala que vai de 1 à 5.

Nesta semana, a França, que foi novamente alvo de um ataque nesta quinta-feira (14), disse que o Estado Islâmico estaria planejando ataques no Rio de Janeiro contra a delegação de atletas franceses.

O general Luiz Felipe Linhares afirma que o Brasil junto com os outros países estão monitorando suspeitos de terrorismo.  “Eles e nós estamos tomando providências para monitorar, observar, qualquer ato, qualquer coisa que venha a ser uma ameaça para o País. Em termos de número não gosto de dizer, porque não teria condições de informar o que os outros países estão nos proporcionando em termos quantitativos de inteligência”.

De acordo com o jornal carioca “O Dia”, cerca de 40 pessoas são monitoradas atualmente pela Abin. Um desses casos é da paranaense Karina Rayol, que é suspeita de ter fugido de casa há dois meses para se unir a jihadistas turcos.

*Informações do repórter Victor LaRegina

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