Procuradoria da Venezuela investigará Federação Venezuelana de Futebol

  • Por Agencia EFE
  • 03/06/2015 02h23
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Caracas, 2 jun (EFE).- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, informou nesta terça-feira que a procuradoria de seu país iniciará uma investigação “integral” na Federação Venezuelana de Futebol (FVF) por causa dos recentes questionamentos e detenções de ex-dirigentes da Fifa, entre eles o ex-presidente da CBF José Maria Marin.

“Fui informado pela procuradora-geral da república (Luisa Ortega) que o Ministério Público ordenou uma investigação integral na Federação Venezuelana de Futebol, e eu, como chefe de Estado, a apoio em todas as suas partes, que se faça uma investigação completa”, disse durante seu programa “Em Contato com Maduro”.

O presidente pediu que a investigação seja aproveitada “para se convocar um processo constituinte” e pediu a todos os jogadores do país que tomem “o controle” para que o futebol venezuelano “cresça e chegue aonde deve chegar o futebol nacional”.

Maduro assinalou que acompanhou “o escândalo da Fifa” com muita objetividade e qualificou de “obscura” a atuação da Justiça de Nova York, que iniciou as investigações sobre a entidade máxima do futebol.

“Quem eles pensam que são? Promotores do mundo?”, criticou Maduro.

O chefe de Estado venezuelano comentou que a Fifa “deveria ser dirigida pelos jogadores” e que “o presidente da Federação Internacional de Futebol deveria ser Diego Armando Maradona ou alguém como ele”, que – segundo Maduro – vem fazendo denúncias contra esta organização “há décadas”.

Além disso, o governante assinalou que Joseph Blatter, que hoje renunciou à presidência da Fifa, “está sendo retirado do caminho” por Estados Unidos e Europa, para que ambos assumam o controle da federação internacional.

O presidente destituído da Federação Venezuelana de Futebol, Rafael Esquivel, está entre os dirigentes que foram detidos no dia 27 de maio em Zurique pelas autoridades suíças, após ser acusado de corrupção junto a outros 13 dirigentes da Fifa e se encontra atualmente sob investigação. EFE

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