Procuradoria espanhola pede prisão de presidentes do Barcelona por fraudes
Apesar de ter vencido o clássico contra o Real Madrid no último domingo, a semana não começou muito animadora para o Barcelona, pelo menos fora de campo. Nesta segunda-feira, a Procuradoria Anticorrupção da Espanha espanhol pediu a prisão do atual presidente do clube, Josep Maria Bartomeu, e de seu antecessor, Sandro Rosell, pelos crimes de fraude fiscal e administração desleal.
Além das duas penas impostas – sete anos e meio para Rosell e três anos para Bartomeu -, o juíz do caso, Pablo Ruz, quer multar o clube em 33 milhões de euros. O Barça já havia pago 13,5 milhões de euros em multas e indenizações no ano passado.
Em entrevista ao jornal catalão Mundo Deportivo, o responsável pela investigação, o promotor José Perals, destacou que as fraudes começaram em 2011 com Rosell. Bartomeu, vice-presidente na época, sabia do que estava acontecendo e continuou perpetuando as práticas ilícitas até hoje. A grande fraude foi a negociação de Neymar, em que foram desviado 2,8 milhões de euros.
Na época da transferência, Sandro Rosell havia declarado que Neymar custou ao Barcelona 57 milhões de euros (R$ 192 milhões), quando as contas oficiais sugerem um valor de 94 milhões de euros (cerca de R$ 320 milhões).
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