Promessa da natação, Luiz Altamir treina para realizar sonho de enfrentar seu ídolo

  • Por Jovem Pan
  • 09/10/2015 21h54
Divulgação/CBDA Luiz Altamir é uma das promessas da natação brasileira e sonha em nadar contra Phelps

Parte do time das promessas da natação brasileira, Luiz Altamir tem apenas 19 anos e já ostenta uma medalha em Pan-Americano, conquistada na edição de 2015. Na ocasião, ele venceu a disputa do revezamento 4×200 metros livres junto de João de Lucca, Thiago Pereira e Nicolas Oliveira. Mas, ainda no começo da carreira, o atleta do Flamengo quer muito mais. Um de seus sonhos é participar dos Jogos Olímpicos de 2016 e nada contra seu maior ídolo.

“Acho que vou ficar louco. Desde pequeno, quando ele nadou nas Olimpíadas de 2008, eu falei ‘caramba, o cara é um monstro’. Nadar com ele seria uma honra, não teria como colocar em palavras”, contou Luiz, em entrevista ao repórter Fredy Junior, da Rádio Jovem Pan, sobre a possibilidade de enfrentar o americano Michael Phelps, que virá ao Brasil para competir nas Olimpíadas.

Diferentemente de Luiz Altamir, Phelps já está em estágio avançado na carreira e declarou não sentir mais prazer em treinar. Não é o caso do brasileiro. “Ele já está aí há muito tempo, já treinou bastante, já passou por muita coisa e acho que realmente deve estar esgotado. Mas ele é o cara, vamos ver o que ele consegue fazer nas Olimpíadas, que ele vai fazer muito bem. Para mim, no caso, eu não treino por obrigação. Eu gosto do que eu faço, faço sorrindo sempre, me divirto. Esse é o principal: se divertir no que está fazendo”, analisa o nadador.

Para chegar aos Jogos Olímpicos, Luiz tem de atingir o índice classificatório. Para isso, cada detalhe é importante. “A gente foca bastante nos treinos, na recuperação. Isso é muito, importante estar com a cabeça muito boa nessas fases, treinar muito forte, porque a primeira seletiva vai ser em dezembro e a última vai ser em abril, no Troféu Maria Lenk”, disse. “O meu treinamento está sendo específico, natação é detalhe, cada detalhe conta: uma virada mais rápida, uma saída mais forte, uma chegada mais forte. Isso que vai diferenciar o primeiro do último e um segundo não é muita coisa”, concluiu.

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