Promotor crê em “clima amistoso” para evitar violência nas quartas de final

  • Por Jovem Pan
  • 09/04/2015 17h18
PAULO PINTO/AGÊNCIA ESTADO/AE Promotor Paulo Castilho destacou que o estado não pode ser babá das torcidas organizadas

O promotor do Ministério Público Paulo Castilho está novamente nos holofotes neste Campeonato Paulista. Após a discussão sobre torcida única no clássico entre Palmeiras e Corinthians, na primeira fase, agora a dúvida é a respeito da realização de duas partidas das quartas de final, Corinthians e Ponte Preta e São Paulo e Red Bull, na Capital, no sábado (11). Em entrevista à rádio Jovem Pan nesta quinta-feira (09), Castilho mostrou confiança na realização pacífica dos dois jogos.

“Há uma atenção, mas não uma preocupação, em relação à segurança. Mas uma coisa que influencia muito na movimentação das torcidas é a postura dos dirigentes, e hoje eles transportam para esta reunião um comportamento amistoso, respeitoso, carinhoso”, disse o promotor. “Pelo clima que hoje tem entre os dirigentes, somado às medidas preventivas e repressivas que estão sendo tomadas, eu tenho certeza que nós vamos ter uma rodada muito pacífica”.

Já a partida do Palmeiras contra o Ituano, no domingo (12), foi transferida para as 11h por conta dos protestos contra o Governo marcados para o período da tarde. “O secretário de Segurança Pública, Alexandre Moraes, disse que não há condições de ter o jogo domingo à tarde, pois é uma questão de segurança pública”, explicou Paulisto Castilho. Essa medida já havia sido tomada na primeira fase, no dia 15 de março, quando também houve manifestações na cidade e o alviverde enfrentou o XV de Piracicaba no Allianz Parque.

A respeito das semifinais, que podem ser disputadas pelos quatro grandes do Estado, o promotor prefere não falar em torcida única. “Eu não quero mais trabalhar em nenhuma hipótese isolada, eu quero pensar num contexto para solucionar definitivamente o problema da violência no futebol de São Paulo. Nós pensamos, sim, que o clube não pode, embora tenha o direito, transferir ingressos para as torcidas organizadas. É esse caminho que estamos tentando corrigir”.

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