Raça, experiência e marra: os jogadores que são “a cara da Libertadores”
A fase de grupos do torneio mais desejado da América do Sul está prestes a começar. Nesta semana, Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Atlético-MG e Grêmio começarão a jornada em busca do troféu da Libertadores. Para isso, os times brasileiros apostam em elencos fortes e recheados de jogadores sul-americanos.
Mas qualidade não basta. Para vencer uma Libertadores, é preciso experiência e um jeito de jogar típico do torneio. Alguns jogadores se encaixam mais nesse estilo do que os outros, e por isso são as esperanças dos torcedores neste quesito. Confira, abaixo, quais são esses atletas em cada um dos times brasileiros.
Danilo – Corinthians
Se a experiência é importante para a disputa da Libertadores, poucos jogadores a têm mais do que Danilo. Com 36 anos, o meia (e por vezes atacante) chegou ao Timão em 2010 justamente para a ajudar na disputa do torneio sul-americano e, em 2016, participará dele pela nona vez – sem contar a pré-Libertadores de 2011, quando o alvinegro foi eliminado pelo Tolima.
Mas Danilo não entra apenas para participar da Libertadores, mas também para ganhar. Foi assim em 2005, pelo São Paulo, e em 2012, pelo próprio Corinthians. São títulos que melhoram suas credenciais para ser um dos líderes do time de Tite este ano.
Dudu – Palmeiras
Mesmo sendo jovem e, por isso, um tanto inexperiente, Dudu possui diversas características que combinam com o estilo de jogo do torneio continental. Bastante competitivo, ele não desiste de nenhuma jogada e está sempre disposto a fazer um esforço a mais. Além disso, o camisa 7 é marrento e sabe provocar e disputar espaços na raça.
O problema é quando o sangue de Dudu ferve demais e ele acaba perdendo a cabeça, como na final do Campeonato Paulista de 2015 contra o Santos. Entretanto, desde aquele episódio, o atacante manteve bom comportamento e pode ser decisivo para o Palmeiras, especialmente na final da Copa do Brasil, contra o mesmo Santos.
Lucas Pratto – Atlético-MG
O argentino é quase a personificação da Libertadores. Forte, trombador, brigador e raçudo, Lucas Pratto tem DNA argentino e faro de gols, o que o torna uma das principais esperanças do Atlético-MG para tentar repetir a façanha de 2013, quando conquistou o torneio continental.
Além disso, Pratto tem bastante experiência no futebol sul-americano. Revelado pelo Boca Juniors, onde jogou profissionalmente por quatro anos, o camisa 9 passou também pelos argentinos Tigre, Unión e Velez Sarsfield, além do Universidad Católica, do Chile.
Lugano – São Paulo
A torcida pediu, insistiu e conseguiu fazer com que a diretoria são-paulina trouxesse de volta o ídolo Diego Lugano. Mais do que um reforço em campo, o uruguaio será a grande referência do Tricolor depois da aposentadoria de Rogério Ceni.
As características de Lugano combinam muito com as da Libertadores. O zagueiro não entra em dividida para perder, e por vezes acaba sendo violento.
Edinho – Grêmio
Com a raça e a marcação como principais trunfos, o volante já atuou por diversos clubes grandes do Brasil e hoje é cão de guarda da defesa gremista – mesmo que nem sempre esteja entre os titulares. Edinho se encaixa não só com as características de jogo da Libertadores, como também com aquelas historicamente apreciadas pela torcida do Tricolor Gaúcho.
Além disso, Edinho já foi campeão do torneio, em 2006, justamente pelo Internacional, rival do Grêmio que hoje em dia faz questão de provocar em declarações polêmicas. Mais uma mostra de que o volante não foge de uma confusão.
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