Reserva de Pelé e ídolo na Itália, atacante Nenê morre aos 74 anos
Cláudio Olinto de Carvalho, o Nenê, que fez parte do elenco do Santos na década de 60 e um dos maiores ídolos da história do Cagliari, da Itália, morreu na noite desta sexta-feira, aos 74 anos, em consequência de uma crise respiratória, conforme divulgou neste sábado o clube da Sardenha.
O ex-atacante foi um dos craques da histórica e única conquista do título italiano pelo modesto Cagliari, na temporada 1969/1970. Pela manhã, a diretoria do clube divulgou nota, lamentando o falecimento do “excepcional jogador, além de homem bom e generoso”.
“Nenê foi o símbolo de uma época. Agora, que já não está conosco, todos nos sentiremos um pouco mais sozinhos. Adeus, Claudio”, aponta a nota. Ainda de acordo com o texto, Nenê vinha sofrendo com problemas de saúde há alguns anos, e estava há “muito tempo” internado em uma clínica da Sardenha.
Antes de jogar no Cagliari, o brasileiro também defendeu a Juventus, de Turim, e o Santos, onde participou da conquista das duas primeiras Libertadores e Mundiais de Clubes do Peixe, em 1962 e 1963. Ainda pelo clube alvinegro, o atacante, que herdou o apelido do pai, lateral-direito do Santos na décadas de 40 e 50, marcou 24 gols e 54 jogos, mas sempre foi considerado um coadjuvante de craques como Pelé, Pepe, Coutinho, Mengálvio.
Em 1963, Nenê teve sua única passagem pela seleção brasileira, na disputa dos Jogos Pan-Americanos, em São Paulo, sendo titular na conquista da medalha de ouro.
Após encerrar a carreira de atleta, em 1976, jogando pelo Cagliari, o brasileiro trabalhou como técnico, passando pelas divisões de base do clube da Sardenha, mas também de Fiorentina e Juventus, e também da equipe principal do pequeno Paganese.
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