Rivalidade crescente, revanche e tudo que esquenta a final da Copa do Brasil
A Copa do Brasil é o segundo torneio mais importante do Brasil, atrás do Campeonato Brasileiro, e por si só já vale muito. No entanto, não faltam outros motivos para fazer do confronto entre Santos e Palmeiras, que se inicia nesta quarta-feira (24), na Vila Belmiro, um candidato a capítulo épico nas páginas do futebol brasileiro. Entre esses motivos estão a crescente rivalidade entre as equipes e o sentimento de revanche que ronda o duelo. Confira, abaixo, por quê a decisão tem tudo para ser especial.
A lei do ex
Palmeiras e Santos estão recheados de jogadores que já vestiram a camisa do rival em algum ponto na carreira. No Peixe, David Braz foi formado no rival, enquanto Marquinhos Gabriel e Dorival Júnior tiveram passagens por lá em 2014. O alviverde conta com os ex-santistas Zé Roberto, Robinho, Arouca e Aranha em seu elenco, sendo os três primeiros titulares absolutos. Se a “lei do ex”, que diz que é mais provável um atleta marcar contra seu ex-clube, valer na final, serão dois jogos com muitos gols.
Rivalidade pulsante
Mesmo não sendo considerada a maior do estado de São Paulo, a rivalidade entre Santos e Palmeiras tem longa data, desde quando o time da Vila Belmiro tinha uma seleção comandada por Pelé que encontrava no Verdão um adversário à altura. A final do Paulistão deste ano e, principalmente, o desentendimento entre Ricardo Oliveira e Fernando Prass têm apimentado essa rixa, que pode chegar ao ponto mais alto na decisão da Copa do Brasil. É um ingrediente a mais para uma disputa que já vale muita coisa.
Vaga na Libertadores
Até duas rodadas atrás, o Santos estava no G4 do Campeonato Brasileiro, e o título da Copa do Brasil poderia ser apenas um “complemento” ao objetivo mais importante, que é a vaga na Libertadores de 2016. Agora, depois de um empate e uma derrota, o Peixe caiu para a sexta colocação e deve usar os reservas na próxima rodada. Com isso, a final se torna ainda mais importante, pois ambos os times apostam todas as suas fichas nela para chegar à competição continental.
O desejo de vingança
Há um clima de revanche dos dois lados da final da Copa do Brasil. Pelo lado santista, Dorival Júnior já reclamou publicamente de ter sido demitido do Palmeiras ao final de 2014, depois de o presidente Paulo Nobre ter-lhe dito que ficaria no clube em 2016. Já o Palmeiras busca se vingar da derrota na final do Campeonato Paulista deste ano, quando foi derrotado nos pênaltis na Vila Belmiro. Perder dois títulos para o mesmo rival em um só ano seria bastante desagradável para o alviverde.
Mais um vice?
Marcelo Oliveira se consagrou ao ser bicampeão brasileiro com o Cruzeiro, em 2013 e 2014, mas tem um sério problema com a Copa do Brasil. O treinador palmeirense já chegou outras duas vezes à final do torneio, e perdeu todas. Em 2012, pelo Coritiba, perdeu o título contra o próprio Palmeiras. Já em 2014, pela Raposa, foi derrotado pelo Atlético-MG. O técnico será “tri-vice” ou quebrará a “maldição” em 2015?
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