Rodrigo Caio faz defesa a Osorio: “não queremos que ele saia”
Os jogadores do São Paulo seguem discursando com convicção a favor da permanência do técnico Juan Carlos Osorio. Depois de Alexandre Pato dizer que perder o treinador seria uma tragédia, nesta segunda-feira foi a vez de Rodrigo Caio comentar a possível saída do colombiano, seja pela proposta para assumir a seleção do México ou pela falta de resultados no Tricolor.
“É uma decisão pessoal, mas creio que ele quer permanecer, seguir com o trabalho… O pensamento dele é de mudar a situação e vencer os jogos. Ele tem as filosofias dele, um jeito de trabalhar diferente e que estamos tentando nos adequar. É difícil, mas todos estão empenhados nisso e juntos com ele para sair dessa. Não queremos que ele saia. Sabemos das nossas qualidades para reverter tudo isso. Acredito que todos estejam empenhados nisso”, destacou.
Apesar do desmanche no elenco, que perdeu oito jogadores em menos de três meses, Rodrigo acredita que o elenco são-paulino tem potencial suficiente para iniciar uma reação imediata nesta quarta-feira, às 19h30. Os tricolores vão ao Castelão, em Fortaleza, para reverter a vantagem de 2 a 1 do Ceará e tentar a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil.
“Todos nós acreditamos muito no professor. Acreditamos muito nas filosofias dele, mesmo quando não dá certo. A partir do momento em que voltarmos a vencer, as coisas que ele faz darão certo de novo. É uma fase ruim, mas que depende somente de nós. Vamos dar a volta por cima, confiamos nas qualidades dele, nas filosofias diferentes que tenta impor… Ele e nós precisamos de tempo e paciência. Quarta-feira esperamos dar o resultado”, projetou o camisa 3.
E a reação imaginada pelo zagueiro revelado em Cotia começará a ser construída nesta terça-feira. Rodrigo Caio espera que jogadores e comissão técnica tenham uma boa conversa no CT da Barra Funda antes da viagem para o Nordeste. É com união e respaldo que o garoto de 21 anos confia na volta por cima do São Paulo após três derrotas consecutivas na temporada: para Goiás, Ceará e Flamengo.
“Não é o fim do mundo. Temos e damos o respaldo do treinador. Temos que colocar nossa cabeça no lugar, confiar em todos os jogadores e saber que temos condições. A gente se sente chateado pelos resultados. Falaremos para o grupo se fechar e dar resultado na quarta. Nunca faltou dedicação aqui. Qualquer treinador que estivesse aqui sem vitórias seria contestado. Quando ganha é bom, quando perde é ruim. É assim para jogador e treinador, mas o trabalho está sendo bem feito e com dedicação. Quando chegou as coisas davam certo, ganhávamos e elogiavam. Começamos a perder e vieram as críticas, é natural”, opinou.
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