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Romário admite ter conta na Suíça e pede investigação do Ministério Público
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Jovem Pan
27/11/2015 16h35
BRASÍLIA, DF, 28.05.2015: FIFA-REPERCUTE - O senador Romário (PSB-RJ) na tribuna do plenário do Senado Federal, em Brasília (DF), nesta quinta-feira (28). O senador Romário protocolou requerimento solicitando a criação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), para investigar a CBF (Confederação Brasileira de Futebol).(Foto: Ed Ferreira/Folhapress)Apesar do pedido de desculpas da revista
O senador Romário (PSB-RJ) se manifestou, nesta sexta-feira (27), sobre a existência de uma conta bancária em seu nome no banco BSI, da Suíça. A existência da conta foi citada pelo advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro.
“Quando eu jogava na Europa, tive conta no BSI. Só não sei o ano”, disse o ex-jogador ao jornal O Globo. “Eu não me lembro, mas acredito que se a conta não é movimentada, ela é fechada automaticamente”, completou.
Nas redes sociais, o senador divulgou um documento no qual pede ao Ministério Público do Brasil para que, em conjunto com o Ministério Público na Suíça, investigue se a conta realmente existe e, caso existe, quanto dinheiro foi movimentado por ela.
Uma foto publicada por Romário Faria (@romariofaria) em
A gravação que cita o nome de Romário foi usada para prender o senador Delcídio Amaral (PT). Antes de admitir a existência da conta, Baixinho tinha dito que trata-se de “fanfarronice dele (Delcídio) ter me colocado nessa história. Em relação ao que o advogado fala, a gente está vivendo um momento diferente no Brasil. Não se pode dar credibilidade a bandido, vagabundo. Ouviram o meu nome na gravação que foge completamente do assunto que esses vagabundos estavam fazendo lá. Estou tranquilo porque eu não devo p****nenhuma a ninguém e não tenho conta na Suíça”, declarou.
As acusações contra o senador, que é o presidente da CPI do Futebol, acontecem meses depois de Romário ter ido à Suíça para obter um documento que provava não existir uma conta em seu nome em um banco do país, rebatendo uma reportagem da revista Veja. Agora, o ex-jogador terá de provar sua inocência novamente.
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