Rompeu ou não? comentaristas debatem relação do São Paulo com organizadas
Quatro integrantes da torcida organizada do São Paulo, que estiveram na invasão ao CT da Barra Funda no último sábado, já foram identificados pela Polícia Civil. A informação foi dada pelo repórter Wanderley Nogueira durante a edição do Jornal da Manhã desta terça-feira.
O assunto acendeu a discussão entre o repórter e o comentarista Marco Antônio Villa a respeito da relação do presidente do São Paulo, o Leco, com as torcidas organizadas. Para Villa, Leco foi irresponsável ao não romper definitivamente com as organizadas.
Leco afirmou, na entrevista coletiva que concedeu no mesmo dia da invasão, que o São Paulo não mantém laços com as organizadas: “o São Paulo mantém a posição. o São Paulo quanto tomou a iniciativa [de romper com as torcidas organizadas] o fez ciente de que era o caminho a seguir”.
O tal rompimento se deu no começo de julho, dias após o episódio de confronto dos torcedores na derrota para o Atlético Nacional pela Libertadores. Porém, o próprio Leco se contradisse em entrevista concedida na segunda, afirmando que não houve rompimento, e sim uma mudança no relacionamento com as organizadas.
“Nós modificamos a administração da relação com eles. Nas organizadas, a maioria é feita de bons e grandes são-paulinos, que temos profundo respeito. Uma ou outra figura, que se deixa influenciar por um comportamento tribal, não representa a maioria”, afirmou Leco.
Segundo Wanderley, o presidente disse que foi mal interpretado e que a relação entre o São Paulo e as organizadas segue, mas sem facilidades.
Outro ponto discutido foi a tranquilidade com que os torcedores puderam invadir o CT no último sábado. Wanderley afirma que a PM abriu uma sindicância para investigar a falta de efetivo no Centro de Treinamentos durante o protesto. Segundo divulgado pela ESPN, o São Paulo mandou um email à PM pedindo reforço policial um dia antes à manifestação, que foi marcada nas redes sociais.
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