Rossi e Dovizioso brigam pela ponta na MotoGP, com Márquez na espreita
Termas de Río Hondo (Argentina), 16 abr (EFE).- A MotoGP chega neste fim de semana a Termas de Río Hondo para sua única prova na América do Sul, o Grande Prêmio da Argentina, com os italianos Valentino Rossi (Yamaha) e Andrea Dovizioso (Ducati) em destaque na briga pela liderança do Mundial, mas também com o espanhol Marc Márquez (Honda) de olho na ponta.
Para os pilotos da Itália, embora por motivos diferentes, o começo de ano representa uma reafirmação. Rossi, que venceu a corrida de abertura do campeonato, no Catar, e é primeiro na classificação geral, com 41 pontos, vem podendo lutar por vitórias depois de alguns anos como coadjuvante.
Desde 2009, quando conquistou seu nono título mundial, contando todas as categorias, Valentino não vem conseguindo sequer se aproximar do deca. No ano passado, até foi vice-campeão, mais em momento algum ameaçou a soberania de Márquez.
Quanto a Dovizioso, segundo colocado no Catar, no GP das Américas, na semana passada, e no ano, com 40 pontos, a redenção envolve a Ducati, que ao que parece enfim poderá entrar em uma queda de braço com Honda e com Yamaha, após algumas temporadas no meio do grid. No entanto, o próprio piloto afirmou durante a semana que ainda falta uma gota para sua equipe igualar as concorrentes.
Tanto Rossi, mesmo aos 36 anos, quanto Dovizioso, pela juventude técnica de sua nova Ducati, demonstraram serem aspirantes à vitória em todos os grandes prêmios, e na Argentina não será diferente. Contudo, quem voltou a se colocar no centro das atenções foi Marc Márquez com a vitória em Austin no último domingo.
O piloto espanhol chega a Termas de Río Hondo na terceira posição do campeonato, com 36 pontos, é o favorito ao lugar mais alto do pódio, já que o traçado é favorável à Honda, que fez dobradinha no ano passado.
Segundo colocado em 2014, o também espanhol Dani Pedrosa continua fora do grid. Operado após o GP do Catar no antebraço direito devido a uma síndrome compartimental, ele mais uma vez cederá lugar ao japonês Hiroshi Aoyama. A previsão de volta é na corrida em casa, na Espanha, no primeiro fim de semana de maio.
Correm por fora, mas podem pintar como azarões no circuito argentino o italiano Andrea Iannone (Ducati), quarto colocado do Mundial, e o espanhol Jorge Lorenzo (Yamaha). Apesar dos problemas enfrentados em Losail e de uma bronquite em Austin, o bicampeão parece em quinto lugar.
Mais emocionante está a briga pelo topo da tabela na Moto2. Do líder, o espanhol Álex Rins (HP 40 Kalex) até o dono dá sétima colocação, o suíço Thomas Lüthi (Interwetten Kalex), a diferença é de apenas nove pontos. E entre eles não está o atual campeão da categoria, o também espanhol Tito Rabat (Marc VDS Kalex), que está apenas em décimo. O ítalo-brasileiro Franco Morbidelli (Italtrans Kalex) aparece em quinto.
Na Moto3, o equilíbrio é menor, e há um líder claro. O britânico Danny Kent (Leopard Honda) venceu em Austin e foi terceiro em Losail e com isso soma 41 pontos, outo a mais que o segundo colocado, o italiano Enea Bastianini (Gresini Honda). EFE
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