Rubens Barrichello faz 43 anos: confira sua linha do tempo no automobilismo

  • Por Bruno Bataglin/Jovem Pan
  • 22/05/2015 17h52

Barrichello marcou época na Ferrari e na Fórmula 1 Folhapress Rubens Barrichello

Um grande piloto da história da Fórmula 1, ainda que sem ter conseguido conquistar nenhum título na categoria máxima do automobilismo mundial, Rubens Barrichello completa 43 anos de idade neste sábado (23), e para celebrar o aniversário do piloto que é recordista em Grandes Prêmios disputados na história da F-1 (323), o Jovem Pan Online preparou uma linha do tempo desde sua estreia na Fórmula 1 até os dias de Stock Car.

– 1993

Estreou na Fórmula 1 no GP da África do Sul, correndo na Jordan, mas acabou não completando a prova, assim como nas três corridas seguintes, mas posteriormente conquistou dois pontos no GP do Japão. Encerrou o Mundial de Pilotos na 18ª posição.

– 1994

Ainda na Jordan, Rubinho começou a dar sinais de evolução e logo na segunda prova da temporada, sua 18ª na Fórmula 1, ele conquistou seu primeiro pódio, com um terceiro lugar no Grande Prêmio do Pacífico. Fechou o Mundial com 19 pontos, na sexta posição.

Neste ano, Barrichello sofreu o grave acidente na primeira sessão classificatória para o GP de San Marino. A 225km/h, o brasileiro perdeu o controle de seu carro em uma zebra, seu bólido foi lançado ao ar até colidir com uma barreira de pneus. O carro capotou diversas vezes e ficou de cabeça para baixo. Barrichello ficou inconsciente e, no hospital, constataram diversas lesões no piloto, entre elas um traumatismo craniano.

– 1995

Novamente com a equipe Jordan, Barrichello chegou na segunda colocação no GP do Canadá, mas encerrou o campeonato apenas na 11ª posição, com 11 pontos somados.

– 1996

Em seu último ano na Jordan, conquistou duas quartas colocações (Argentina e Grã-Bretanha), e seus melhores resultados foram esses. Com 14 pontos, encerrou o Mundial de Pilotos ocupando a oitava posição.

– 1997

Neste ano, foi para a Stewart e o ano não foi muito legal. Apesar de ter chegado em segundo no GP de Monaco, o carro de Rubens Barrichello quebrou 14 vezes em 17 provas da temporada. Fechou o Mundial em 13º, com seis pontos.

– 1998

Ainda na Stewart, conquistou somente quatro pontos e ficou em 12º no campeonato. Seus melhores resultados foram dois quintos lugares na Espanha e no Canadá.

– 1999

Em sua última temporada na Stewart, conquistou três pódios, com três terceiros lugares (San Marino, França e Europa), e ao terminar o campeonato em sétimo, com 21 pontos, chamou a atenção da Ferrari, que o contratou para o ano seguinte.

– 2000

O ano de estreia de Rubens Barrichello com o macacão vermelho da escuderia italiana foi muito bom e, logo em sua primeira prova na Ferrari, ficou na segunda posição no GP da Austrália. Conquistou mais outros pódios, entre eles segundas colocações em Mônaco e no Canadá, e venceu sua primeira corrida, no GP da Alemanha. Fechou o Mundial de Pilotos na quarta colocação, com 62 pontos.

– 2001

A temporada foi muito positiva para Rubens Barrichello, que conquistou diversos pódios e acabou na terceira colocação no Mundial de Pilotos, com 56 pontos. Seus melhores resultados foram segundas colocações na Malásia, em Mônaco, na Alemanha, na Hungria e na Itália.

– 2002

Em 2002, Rubens chegou a brigar pelo título, mas acabou ficando com o vice-campeonato ao somar 77 pontos. Nesta temporada, ocorreu o famoso episódio da narração “hoje não, hoje não, hoje sim”, eternizada por Cléber Machado, quando o narrador da TV Globo achou que Rubinho não ia ceder sua primeira colocação no GP da Áustria para o companheiro Michael Schumacher, mas por ordens superiores o brasileiro permitiu que o alemão vencesse. Um ano atrás, um episódio semelhante havia ocorrido.

– 2003

Neste ano, Rubinho ficou em quarto no Mundial, com 65 pontos, e ele chegou a vencer duas corridas no ano, na Grã-Bretanha e no Japão.

– 2004

Outra temporada muito consistente de Barrichello na Fórmula 1. O brasileiro subiu no lugar mais alto do pódio na Itália e na China, conquistou outros pódios durante o ano e encerrou a competição com 114 pontos, ficando com o vice-campeonato.

– 2005

O último ano de Rubens Barrichello com o macacão da escuderia italiana não foi muito bom e ele ficou apenas na oitava colocação, com 38 pontos somados.

– 2006

Depois de sair da Ferrari, Rubinho foi para a Honda e o ano de adaptação à nova equipe não foi fácil. Apesar disso, o brasileiro conseguiu marcar 30 pontos e ficou em sétimo lugar no campeonato.

– 2007

A temporada foi péssima para Barrichello, que não conseguiu pontuar durante todo o campeonato, pela primeira vez em sua carreira na Fórmula 1.

– 2008

Em seu último ano na Honda, os resultados também não foram satisfatórios, muito devido ao carro ruim da equipe, mas Rubens conseguiu subir ao pódio, não sem muitas dificuldades, na Grã-Bretanha. Fechou o Mundial de Pilotos com 11 pontos, ficando na 14ª colocação.

– 2009

Depois de a Honda anunciar sua saída da Fórmula 1, Rubens Barrichello quase abandonou sua carreira, mas acabou sendo contratado pela nova Brawn GP. Logo em sua primeira temporada na escuderia, conseguiu ficar com terceiro lugar no campeonato, com 77 pontos, e venceu os GPs da Europa e da Itália.

– 2010

Após apenas um ano na Brawn, Barrichello virou piloto da Williams e, em seu primeiro ano na escuderia, marcou 47 pontos, tendo terminado em décimo no campeonato.

– 2011

Seu último ano na Fórmula 1 também foi correndo pela Williams. O ano da equipe não foi bom, mas Rubens Barrichello marcou quatro dos cinco pontos que o time fez no Mundial. Ele encerrou a temporada na 17ª colocação.

– 2012

Depois de deixar a F-1 após 19 anos de história na maior categoria do automobilismo mundial, Rubens Barrichello foi parar na Fórmula Indy e correu pela KV Racing, ao lado de Tony Kanaan, seu grande amigo. Marcou 289 pontos no campeonato e encerrou sua participação na tradicional categoria norte-americana na 12ª posição. Correu o final deste ano na Stock Car.

– 2013

Já em sua primeira temporada como piloto fixo da Stock Car, correndo pela Medley/Full Time, conseguiu ficar em segundo lugar em Salvador e terminou o campeonato na oitava posição.

– 2014

Conquistou sua primeira vitória na Stock Car, na Corrida do Milhão, disputada em Goiânia (GO), e acabou conquistando o título na maior categoria do turismo brasileiro, ao somar 234 pontos, superando a concorrência de Átila Abreu, vice-campeão.

– 2015

Atualmente é o quarto colocado da temporada 2015 da Stock Car, com 49 pontos somados em três corridas (Goiânia, Ribeirão Preto e Velopark).

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.