Seis dos sete dirigentes da Fifa presos na Suíça recusam extradição aos EUA

  • Por Agência EFE
  • 27/05/2015 14h06
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Os sete dirigentes da Fifa presos nesta quarta-feira em Zurique, entre eles José Maria Marin, prestaram depoimento e seis deles recusaram a extradição aos Estados Unidos, comunicaram as autoridades suíças.

“Uma pessoa indicou durante o depoimento que estava preparada para se submeter ao procedimento de extradição simplificada”, informou o Mistério da Justiça e Polícia da Suíça.

Para os demais, será pedido que os EUA enviem ao governo suíço envie uma reivindicação formal de extradição dentro dos próximos 40 dias, seguindo o tratado bilateral entre os dois países.

Agentes da polícia de Zurique prenderam os dirigentes ainda na madrugada em um hotel, horas antes do início do Congresso da Fifa, que entre outras decisões, terá a eleição do próximo presidente da entidade.

A captura foi fruto de uma parceria entre as autoridades judiciais suíças e a promotoria de Nova York, que iniciou as investigações. Ao todo, 14 pessoas foram indiciadas, acusadas de participação em cobrança e pagamentos de subornos dos anos 90 até hoje.

A procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, disse em entrevista coletiva que “os presos utilizaram de seus cargos para pedir subornos em troca dos direitos comerciais, e o fizeram várias vezes, ano após ano, torneio após torneio”.

Para os seis que se opõem a ser extraditados, que não tiveram identidade revelada, o Ministério da Justiça da Suíça apontou que o procedimento de encaminhamento para território americano permanecerá de acordo com o andamento do processo.

Os envolvidos podem, no entanto, mudar de opinião e aceitar uma extradição rápida daqui até que as seguintes etapas do caso.

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