Seleção de basquete masculino dos EUA sofre para derrotar Austrália no Rio
Pela primeira vez nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro Olimpíada do Rio de Janeiro, a seleção norte-americana masculina de basquete foi testada. E deu conta do recado. Na noite desta quarta-feira, na Arena Carioca 1, as estrelas da NBA tiveram jogo difícil contra a Austrália e penaram para chegar à terceira vitória na competição, graças ao placar de 98 a 88.
Se na véspera da partida os jogadores americanos tiveram algumas horas de folga para visitar o Cristo Redentor e registrar a intensa atividade turística nas redes sociais, a tranquilidade parece ter acabado de vez. A Austrália foi até agora o adversário mais duro para o “Dream Team” e abriu uma série de outros dois confrontos difíceis que virão até o fim da primeira fase: Sérvia e França.
A presença na seleção australiana de cinco jogadores da NBA já indicava uma missão mais complicada. Se os adversários anteriores, China e Venezuela, não têm representantes na principal liga americana, os campeões da Oceania apostaram nos atletas que atuam na forte liga como base para dificultar bastante a partida, ao abrirem oito pontos de vantagem no começo e se esforçarem para o primeiro quarto terminar empatado.
A Austrália incrivelmente fechou a primeira metade do jogo com aproveitamento em arremessos bem superior aos americanos (68% a 37%). Para a tristeza dos azarões, os favoritos criavam muito mais oportunidades, o que era suficiente para compensar a pontaria ruim. Os times foram para os vestiários com a diferença de somente cinco pontos a favor dos Estados Unidos.
As equipes alternaram pequenas vantagens no placar ao longo da partida. O terceiro quarto permaneceu empatado durante a maior parte do tempo e somente no último trecho do jogo os americanos deslancharam. Os arremessos de três pontos começaram a cair com mais frequência, principalmente quando o time parecia mais acuado. Foram cinco acertos no último quarto.
Apesar da qualidade, a indefinição no placar durou até os instantes finais. Os americanos pareceram até tentar ganhar tempo para esfriar a possibilidade de reação australiana quando estavam à frente por poucos pontos a minutos do fim da partida. No fim, pareceu que os favoritos se pouparam para jogar o suficiente para bater os esforçados australianos, que durante o jogo cansaram de arremessar a bola e sequer acertar o aro.
Os americanos voltam à quadra na sexta-feira para enfrentar a Sérvia, vice-campeã mundial em 2014. No domingo, a equipe encerra a primeira fase contra a França. A Austrália terá missão fácil na próxima rodada, quando enfrentará a frágil China.
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