Sem dificuldades, Brasil goleia Estados Unidos no último teste pré-Eliminatórias

  • Por Lancepress
  • 08/09/2015 23h49
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EFE Assim como fez contra a Costa Rica

Dunga disse que se os EUA apresentasse o bom nível que a levou a derrotar a Holanda (4 a 3) e a Alemanha (2 a 1), o Brasil teria que tomar cuidado. Os norte-americanos não viram a cor da bola. Foi um autêntico sparring. Mas o time verde e amarelo teve o seu mérito. Ao perceber que a equipe da casa vivia um dia ruim, decidiu enfim partir para cima, resgatando um pouco do futebol ofensivo, e até criativo, notadamente na etapa derradeira, quando Neymar entrou em campo, construindo a oportuna goleada de 4 a 1. Logo, duas notícias para os brasileiros. A boa: a Seleção convenceu. A ruim: Neymar não jogará contra o Chile, na estreia das Eliminatórias, em outubro.

-Diante do que se viu nos primeiros 45 minutos, veja abaixo, William, ao que parece, deveria ser o escolhido para fazer o seu papel. O time de Dunga teve o controle da partida no primeiro tempo, pois o time norte-americano não conseguia se organizar, permitindo que a bola permanecesse com o adversário, que não soube porém transformar o domínio em mais gols, pois dependia muito da habilidade de William, que raras vezes encontrava resposta dos companheiros para ameaça Guzan.

Pois, na prática, foi o próprio William o autor intelectual do primeiro gol. Após jogada pessoal, cruzou da direita, a bola tocou na trave e sobrou para Hulk, que tirou Yedlin e fuzilou: 1 a 0. No intervalo, Dunga fez o favor de poupar o torcedor de seguir assistindo as trombadas de Hulk, trocando o monstro por Firmino, e sacou William, lançando Neymar para manter o nível.

Com a entrada do craque do Barça, e logo em seguida de Lucas e Rafinha, entre outros, o Brasil deslanchou. Aos três minutos, Neymar sofreu pênalti de Cameron, e cobrou para enfiar 2 a 0. Aos 18, Lucas lançou Rafinha, que ampliou: 3 a 0. Aos 21, Lucas esticou para Neymar, que tocou sutilmente no cantinho direito: 4 a 0. Tente marcar um gol igual. Se o fizer, parabéns. A Seleção ainda se deu ao luxo de desperdiçar três chances. E aos 45, Danny Williams descontou: 4 a 1. Mas ficou de bom tamanho.

Ouça os gols da partida:

 

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