Sem Lindsey Vonn, luzes em Sochi se voltam para Shaun White e Marit Bjoergen
Adrian R. Huber.
Madri, 5 fev (EFE).- A fundista norueguesa Marit Bjoergen, que conquistou três ouros em Vancouver, há quatro anos, e o snowboarder americano Shaun White, que tentará o tricampeonato no halfpipe, estão entre os principais protagonistas dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, cuja cerimônia de abertura acontece nesta sexta-feira.
O saltador austríaco Gregor Schlierenzauer, o esquiador alpino austríaco Marcel Hirscher e o jogador de hóquei russo Alex Ovechkin, entre outros, também estão entre os cotados a brilhar nas competições.
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Confira alguns dos principais destaques dos Jogos de Sochi:.
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– MARIT BJOERGEN (NOR/ESQUI CROSS-COUNTRY): Nascida há 33 anos em Trondheim, ela foi a rainha dos Jogos de Vancouver, nos quais ganhou três ouros, uma prata e um bronze, ampliando para sete seu número de medalhas olímpicas. Coleção ainda mais espetacular é a de pódios em Mundiais: são 12 títulos e 19 medalhas no total.
Ninguém iguala suas 64 vitórias na Copa do Mundo, das quais 25 vieram em provas sprint. Em Sochi, suas principais adversárias devem ser as compatriotas Therese Johaug e Astrid Jacobsen.
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– GREGOR SCHLIERENZAUER (AUT/SALTO DE ESQUI): Há pouco mais de um ano, ele superou a marca do finlandês Matti Nykaenen e controla, com 52, o recorde de vitórias em etapas da Copa do Mundo de salto de esqui.
Nascido em Innsbruck há 24 anos, em Vancouver ele ganhou bronze em ambos trampolins nas pistas normal e longa no individual e conquistou o ouro por equipes.
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– SHAUN WHITE (EUA/SNOWBOARD): Californiano de 27 anos, ele decidiu surfar sobre neve ao invés das águas do Pacífico. Múltiplo campeão dos X-Games, o snowboarder ruivo, apelidado “O tomate voador”, é uma autêntica estrela dos esportes de inverno.
White conquistou o ouro no halfpipe em Turim 2006 e repetiu o feito quatro anos depois em Vancouver. Agora, ele quer ganhar o terceiro título olímpico nessa modalidade, a única em que vai competir em Sochi, devido à sua desistência no slopestyle, alegando falta de segurança para os atletas na pista.
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– MARCEL HIRSCHER (AUT/ESQUI ALPINO): Aos 24 anos, o austríaco é a nova estrela do esqui alpino de seu país, o que também representa sê-lo na principal potência da modalidade mais celebrada dos esportes de inverno. Hirscher ganhou as últimas duas edições da Copa do Mundo – competição na qual conta com 22 vitórias – e lidera a atual, à frente do norueguês Aksel Lund Svindal, outro candidatíssimo ao ouro em Sochi.
Após conquistar dois ouros e uma prata no Mundial de Schladming (Áustria), no ano passado, ele tentará conseguir seu primeiro título olímpico e terá duas oportunidades, no slalom e no slalom gigante.
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– ALEX OVECHKIN (RUS/HÓQUEI NO GELO): Moscovita de 28 anos, ele ganha US$ 9 milhões anuais no Washington Capitals, time da liga profissional norte-americana (NHL), e é um dos grandes nomes da seleção russa de hóquei no gelo, que deve causar furor entre a torcida local nos Jogos de Sochi.
A União Soviética ganhou o ouro em sete dos nove torneios olímpicos disputados entre 1960 e 1992 (este último como Equipe Unificada), mas a Rússia – vice-campeã em Nagano 1998 – ainda tem essa conta pendente.
Se cumprir a missão, Ovechkin pode repetir sua mãe, Tatyana Ovechkina, que se proclamou campeã olímpica pela URSS no basquete, nos Jogos de Moscou, em 1980.
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– JULIA MANCUSO (EUA/ESQUI ALPINO): Com a ausência, por lesão, de sua compatriota Lindsey Vonn – quatro vezes ganhadora da Copa do Mundo, bicampeã mundial e ouro olímpico em Vancouver -, Julia Mancuso será a capitã da equipe feminina americana, no qual também aparece com boas chances de medalha a jovem Mikaela Shiffrin, de 18 anos.
Nascida há 29 anos em Reno (Nevada), mas criada esportivamente em Squaw Valley (Califórnia) – sede dos Jogos de 1960 -, Mancuso não é só uma figura midiática: é a esquiadora alpina americana com mais medalhas em Jogos. Em Sochi, participa do evento pela quarta vez.
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– OLE EINAR BJOERNDALEN (NOR/BIATLO): Natural de Drammen, acaba de completar 40 anos e é o biatleta com maior número de medalhas de todos os tempos, com 93 vitórias na Copa do Mundo.
Ele ganhou 39 medalhas em Mundiais (19 de ouro) e foi o rei dos Jogos de Salt Lake City (EUA), onde, em 2002, conquistou quatro de seus seis ouros olímpicos.
Com poucas possibilidades nas provas individuais, se subir ao pódio no revezamento, igualará o recorde absoluto de 12 medalhas olímpicas de inverno de seu compatriota e fundista Björn Daehlie.
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– PATRICK CHAN (CAN/PATINAÇÃO ARTÍSTICA): Seus pais são de Hong-Kong, mas ele nasceu há 23 anos em Ottawa, no Canadá, país que defende.
Os três títulos mundiais que conquistou nos três últimos anos o transformaram no homem a ser batido na patinação artística. Em Vancouver, há quatro anos, Chan ficou em quinto. Em Sochi, é favorito ao ouro.
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– SARAH TAKANASHI (JAP/SALTO DE ESQUI): Com apenas 17 anos, ela pode se tornar a primeira mulher a ganhar um ouro olímpico em saltos no esqui nórdico. Ganhadora da última Copa do Mundo, está a um passo de repetir o título, liderando com folga a atual edição, na qual ganhou dez das 13 provas disputadas.
Nascida em Kamikawa, ela detém o recorde absoluto de vitórias em Copa do Mundo, com 19, Takanashi terá como principais rivais a austríaca Daniela Irashko-Stolz e a alemã Carina Vogt.
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– MARIA HÖFL-RIESCH (ALE/ESQUI ALPINO): Após conquistar dois ouros em Vancouver, há quatro anos, no slalom e no super combinado, Höfl-Riesch quer ainda mais em Sochi.
Também bicampeã mundial, ela ganhou a Copa do Mundo (na qual conta com 27 vitórias) na temporada 2010-2011 e lidera a atual edição à frente de Tina Weirather (Liechtenstein), Anna Fenninger Áustria), Lara Gut (Suíça) e Tina Maze (Eslovênia), que também são fortes candidatas a medalha nas provas de esqui alpino. EFE
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