Sem oposição, Ary Graça é reeleito para a presidência da FIVB até 2024

  • Por Estadão Conteúdo
  • 06/10/2016 09h54
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Ary Graça continuará no comando da entidade máxima do vôlei até 2024

Divulgação / FIVB Ary Graça continuará no comando da entidade máxima do vôlei até 2024

O brasileiro Ary Graça foi reeleito presidente da Federação Internacional de Voleibol (FIVB) para um mandato de oito anos. O dirigente não teve adversários na eleição realizada no final da noite de quarta-feira, em Buenos Aires, que foi palco do congresso anual da entidade. 

O dirigente brasileiro foi eleito em 2012 para um primeiro mandato de quatro anos à frente do órgão gestor do vôlei no mundo, com sede em Lausanne, na Suíça. Agora vai dirigir a FIVB até 2024, após uma alteração nos estatutos da entidade para estipular um limite de dois mandatos, sendo que o primeiro de oito anos e o segundo de quatro. Para o brasileiro, a ordem foi inversa, uma vez que ele entrou para o comando da federação com um mandato inicial de quatro anos. 

Durante o congresso, ele se comprometeu a construir uma “era de ouro” de sucesso no vôlei. “O vôlei está, sem dúvida, em uma era de ouro de sucesso e é uma honra para mim ter a prestigiosa oportunidade de construir sobre este grande sucesso e levar nosso esporte para níveis ainda maiores”, declarou, para depois repetir em seu discurso a estratégia de tentar transformar o vôlei no esporte da família. 

“Não há limite para a evolução do vôlei, não há limite para o sucesso do esporte e não há limite para o número de pessoas ao redor do mundo que podem inspirar e eu prometo ajudar o vôlei a atingir seu enorme potencial. Obrigado à família global do vôlei por acreditar na minha visão, juntos faremos do vôlei o esporte de entretenimento número 1 das famílias no mundo”, acrescentou.

A aposta de Ary Graça em tratar o vôlei como entretenimento foi vista mais claramente nos Jogos Olímpicos do Rio, quando as arenas, quase sempre lotadas, foram palco de grandes festas. 

Como presidente da entidade máxima do vôlei, Ary Graça ampliou o espaço de países de menor tradição no vôlei, aumentando o número de seleções participantes da Liga Mundial e do Grand Prix. Mas embora tenha comandado a CBV por 17 anos, sua gestão na FIVB é alvo de críticas e polêmicas envolvendo o vôlei brasileiro.

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