Simeone mostra interesse pela Argentina e diz: “derrota na Champions foi uma morte”

EFE Diego Simeone - EFE

Diego Simeone já é o maior treinador da história do Atlético de Madrid. Desde que chegou ao clube, em 2011, o treinador argentino conseguiu superar a hegemonia de Barcelona e Real, vencendo a Copa do Rei em 2013 e o Campeonato Espanhol em 2014. Além disso, conseguiu levar o time duas vezes à final da Liga dos Campeões, sendo derrotado nas duas oportunidades pelo rival Real Madrid, fato que ainda é muito dolorido para o técnico.

Em entrevista coletiva durante a passagem do Atlético de Madrid pela Austrália para partidas amistosas, Simeone revelou que perder a final da Liga foi “como uma morte”, mas que está disposto a enfrentar novos desafios pelo clube “colchonero”.

“É muito difícil explicar o que senti na final. Para mim, foi uma morte e precisava de um duelo. E eu fiz, onde eu estava. Agora estou pronto para o que vier”, afirmou o treinador.

Outro assunto comentado pelo treinador foi a chance dele assumir a seleção argentina, que segue sem comandante desde a saída de Tata Martino. Simeone deixou aberta a possibilidade de assumir o cargo, desde que pudesse continuar com seus trabalhos no Atlético.

“Até agora ninguém fez isso, treinar um clube e uma seleção, mas no futuro será uma oportunidade concreta. Um monte de treinadores gostaria de fazer isso, mas não o fazem devido ao contrato com seus clubes. Eventualmente é uma possibilidade”, disse Simeone, sem negar que assumiria a seleção argentina.

Ainda sobre o futuro, o treinador comentou que está jovem e que vislumbra trabalhar em outros campeonatos pela Europa: “eu sou um técnico jovem e o futebol vai me levar a novos desafios. Tanto a liga inglesa quanto a italiana me atraem”, declarou.

O Atletico de Madrid estreia no torneio amistoso “International Champions Cup” contra o Tottenham na próxima sexta-feira em Melbourne, na Austrália.