“Só desligo quando durmo, meu cérebro trabalha a 300 km/h”, diz Djokovic
Novak Djokovic teve problemas para superar o americano Fratangelo
Novak Djokovic teve problemas para superar o americano FratangeloO sérvio Novak Djokovic explicou nesta sexta-feira, após a vitória sobre o canadense Milos Raonic que o garantiu nas semifinais do Masters 1.000 de Madri, parte dos segredos que o fizeram número um do ranking mundial de tênis.
“Estou sempre conectado. Só desligo quando durmo. Meu cérebro trabalha a 300 km/h. Isso é algo habitual se você faz parte do circuito (mundial de tênis), porque há muita adrenalina e emoções ao seu redor”, brincou o sérvio após o triunfo por 6-3 e 6-4.
“Você desenvolve esse tipo de habilidade e experiência para saber como deve lidar em momentos particulares durante o torneio”, continuou Djokovic.
“Cada pessoa é diferente e é difícil dizer qual é a fórmula correta para o sucesso. Gosto de combinar a passividade e a recuperação ativa. Chamaria dessa forma. Estar relacionado com outros temas além do tênis ou dos esportes. Assim aproveito coisas diferentes para que minha mente fique fora do tênis. Essa é a forma pela qual recarrego minhas baterias”, explicou.
“Hoje estou muito satisfeito com minha devolução. Sabia que não podia conceder muitos pontos de graça, porque faz com que a confiança do Milos aumente. Estou muito contente com minha atuação hoje, mas é preciso dar crédito a ele. Não é fácil lutar com alguém com o seu jogo”, afirmou Djokovic sobre o duelo contra o canadense.
“É uma combinação de posicionamento e como bater”, disse o sérvio sobre sua devolução. “Algumas vezes é questão de instinto, mas se ele sacar perto da linha, fica impossível”, completou.
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