Sonho, inferno e reformulação: relembre o ano de 2014 para a Seleção Brasileira

  • Por Jovem Pan
  • 23/12/2014 11h49
EFE Neymar leva joelhada nas costas

O ano de 2014 foi bastante intenso para a Seleção Brasileira. Para o bem e para o mal. Tendo a chance de receber a Copa do Mundo em seu país, muitos brasileiros esperavam que o hexacampeonato mundial viesse, mas isso não se tornou realidade.

Sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari, o Brasil venceu todos seus amistosos preparatórios para a Copa do Mundo e chegou com moral para a competição.

Na fase de grupos, o Brasil venceu o duelo contra a Croácia – mesmo tomando susto-, empatou sem gols contra o México e goleou Camarões por 4×1, avançando para as oitavas de final com a primeira colocação do grupo A.

Nas oitavas, o adversário foi o Chile, no duelo mais emocionante, decidido nos pênaltis, com grande atuação do goleiro Júlio César para garantir a vitória. Neste jogo, o zagueiro e capitão Thiago Silva chorou bastante e o episódio gerou polêmica, já que muitos apontaram uma possível fragilidade emocional de um dos líderes do elenco.

Nas quartas de final, a Seleção Brasileira não encontrou muitas dificuldades e derrotou a Colômbia por 2 a 1. O duelo, no entanto, ficou marcado pela grave lesão sofrida por Neymar que o tirou da competição: uma fratura na lombar, após tomar forte pancada de Zuñiga.

Nas semifinais, aconteceu a tragédia. Atuando no Mineirão, em Belo Horizonte (MG), a Seleção Brasileira foi presa fácil para a Alemanha, que se aproveitou das fragilidades, deu um show de futebol e foi para a final do Mundial vencendo por 7 a 1. Após tomar a goleada, o Brasil ainda disputou o terceiro lugar da Copa do Mundo, mas novamente deu vexame e perdeu para a Holanda por 3 a 0.

Depois de a Copa do Mundo de 2014 terminar de forma melancólica para os brasileiros, o técnico Luiz Felipe Scolari pediu demissão. Pouco depois, Dunga assumiu o posto de novo comandante do Brasil e fez o seu retorno, apostando em grupo bastante reformulado em relação ao que disputou a Copa.

O treinador garantiu vitórias em série de amistosos a partir de setembro. Os resultados positivos vieram diante de Colômbia, Equador, Argentina – pelo Superclássico das Américas –, Japão, Turquia e Áustria.

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