Sucesso de público, final do futebol americano chega à sua 48ª edição

  • Por Jovem Pan
  • 01/02/2014 14h28
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Um dos melhores jogadores da história do esporte EFE Peyton Manning

Ainda desconhecido por parte dos brasileiros, mas um dos eventos esportivos mais importantes do mundo e o mais amado pelos norte-americanos, o Super Bowl, a final da National Football League (NFL), liga de futebol americano, é um show à parte.

Sucesso de público, audiência e renda, a decisão da maior liga de esporte dos Estados Unidos conquista a cada ano mais adeptos, inclusive no Brasil, e bate recordes na televisão. No ano passado, na 47ª edição do Super Bowl, 108,4 milhões de pessoas aproximadamente assistiram ao jogo decisivo, no qual o Baltimore Ravens derrotou o San Francisco 49ers pelo placar de 34 a 31, o que colocou o espetáculo em terceiro lugar na lista de programas mais vistos na história da TV dos EUA.

Vale lembrar que os dois programas mais assistidos da TV norte-americana são outros dois Super Bowls: o Super Bowl XLVI (111,3 milhões de espectadores) e o Super Bowl XLV (111 milhões de espectadores).

Nesta temporada, a partida promete atrair ainda mais público. O jogo de número 48 da história da decisão da NFL vai colocar frente a frente o Denver Broncos, dono do melhor ataque da liga na temporada, e o Seattle Seahawks, time de melhor defesa. O duelo de números 1, por si só, já seria um grande atrativo, mas há muito mais coisas interessantes que devem atrair os olhares do mundo.

O Super Bowl XLVIII será disputado no MetLife Stadium, em Nova York, e há uma considerável chance de que seja disputado na neve, o que nunca ocorreu até hoje na história da final do futebol americano. E, mesmo com toda a polêmica envolvendo a escolha de Nova York por parte da liga, um Super Bowl com neve seria capaz de empolgar os fãs do esporte. O embate deste ano também terá Peyton Manning em campo.

Para quem não conhece, Manning é o quarterback do Denver Broncos e é considerado por muitos um dos melhores jogadores de futebol americano de todos os tempos. O camisa 18, apesar de ser um verdadeiro gênio do esporte, só ganhou um título na carreira até agora, quando liderou o Indianapolis Colts, seu ex-time, a uma vitória sobre o Chicago Bears, no Super Bowl XLI, pelo placar de 29 a 17.

Peyton Manning, aliás, era para ter ganhado o seu segundo título de Super Bowl em 2010, na edição de número 44 da final, mas o New Orleans Saints derrotou o Indianapolis Colts pelo placar de 31 a 17.

Já do lado do Seattle Seahawks, quem vem mais chamando a atenção é o cornerback Richard Sherman. O defensor da equipe do estado de Washington é o mais temido da liga em sua posição e é um grande falastrão, gostando bastante de conceder entrevistas polêmicas e provocar os atletas rivais.

Para os Seahawks, o título deste ano significa muito mais do que a confirmação do poderio do time, que está em clara evolução nas últimas duas temporadas. Caso o troféu do Super Bowl seja levantado pelos representantes de Washington, a cidade de Seattle voltará a conquistar um título em uma das quatro grandes ligas esportivas dos Estados Unidos (NFL, NBA, MLB e NHL) depois de um longo jejum, já que o último grande campeão da cidade foi o hoje extinto Seattle Supersonics, que ficou com o título da NBA em 1979.

O Seattle Seahawks, inclusive, chegou a ir ao Super Bowl XL, em 2006, mas perdeu a final para o Pittsburgh Steelers por 21 a 10.

Um jogo entre o time de melhor ataque contra o de melhor defesa já chama a atenção sem precisar de mais atrativos. Mas o fato de o Super Bowl XLVIII ser realizado em Nova York, em clima frio, com Bruno Mars se apresentando ao lado de Red Hot Chili Peppers no tradicional show do intervalo e com grandes nomes do esporte da bola oval lutando jarda a jarda pelo touchdown acrescenta ainda mais tempero à decisão do futebol americano, modalidade que vem se expandindo além das fronteiras dos Estados Unidos.

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