Suíça autoriza extradição de ex-presidente da Federação da Nicarágua aos EUA
O Tribunal Federal da Suíça confirmou nesta segunda-feira a extradição aos Estados Unidos de Julio Rocha, ex-presidente da Federação de Futebol da Nicarágua, que está preso há um ano no país, acusado no escândalo de corrupção na Fifa.
A máxima instância judicial suíça negou o recurso apresentado pela defesa de Rocha contra o envio aos EUA, que já tinha sido anteriormente aprovada pelo Ministério da Justiça. O ex-dirigente tinha pedido para ser extraditado à Nicarágua.
O ex-presidente da Federação da Nicarágua de Futebol é acusado de ter recebido, em 2011, propina de uma empresa americana na compra de direitos de comercialização de competições.
Na decisão, o Tribunal Federal da Suíça considerou infundadas as alegações apresentadas a favor da extradição de Rocha à Nicarágua, enquanto considera que a solicitação de extradição enviada pelos EUA cumpre com todas as exigências.
Rocha será enviado em breve aos EUA, escoltados por agentes americanos que estão na Suíça para conduzir o processo, como ocorreu com outros seis dirigentes presos no país no último dia 27 de maio do ano passado, em um luxuoso hotel de Zurique. Entre eles estava o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marín, também extraditado e em prisão domiciliar em Nova York.
Eles estavam na Suíça para participar do Congresso da Fifa, no qual Joseph Blatter foi reeleito presidente da entidade. No entanto, pouco depois, o dirigente suíço teve que renunciar ao cargo por causa de acusações de corrupção.
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