Suíça decide pela extradição de dirigente venezuelano acusado de corrupção
Genebra, 23 set (EFE).- O governo da Suíça aprovou nesta quarta-feira a extradição do ex-presidente da Federação Venezuelana de Futebol e membro do Comitê Executivo da Conmebol, Rafael Esquivel, para os Estados Unidos.
A decisão acontece uma semana após o anúncio de que o uruguaio Eugenio Figueredo ex-presidente da entidade sul-americana e ex-vice-presidente da Fifa, teria os EUA como destino. Ambos têm 30 dias, a partir da aprovação do processo de transferência de país, para recorrer.
Esquivel, de 69 anos, é um dos dirigentes presos na Suíça, durante o Congresso da federação internacional, que reelegeu Joseph Blatter como presidente.
O ex-presidente da Federação Venezuelana é acusado pela justiça americana de ter aceito suborno milionário, em troca de favores na comercialização dos direitos de transmissão e marketing das edições de 2007, 2015, 2016, 2019 e 2023 da Copa América.
Até agora, apenas o caimanês Jeffrey Webb, ex-presidente da Conmebol e também ex-vice-presidente da Fifa, decidiu voluntariamente por ser extraditado para os Estados Unidos. O dirigente foi levado em julho para Nova York. EFE
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