Surfe: Filipe Toledo exalta temporada e comenta ataque de tubarão a Fanning

  • Por Jovem Pan
  • 27/07/2015 19h43
Instagram/Reprodução Surfista brasileiro

Aos 20 anos, Filipe Toledo já está brigando nas cabeças no Mundial de Surfe. Um dos integrantes da chamada “Brazilian Storm”, grupo de brasileiros que tem feito sucesso no esporte, ele tem a esperança de conquistar o título da competição ao fim do ano – e terá pela frente o atual líder e compatriota Adriano de Souza. Em entrevista a André Ranieri e Raphael Tebas, da Rádio Jovem Pan, Filipinho falou sobre o que tem vivido nesta temporada, o susto do ataque de tubarão a Mick Fanning e a emoção de vencer em casa.

“Este ano está sendo maravilhoso, começou com o pé direito. A próxima etapa no Taiti será bem legal, tem uma onde bem diferente das outras. É claro que é uma etapa onde em que eu não tenho tanta experiência quanto alguns atletas, mas vai ser boa de assistir. Vou dar o meu melhor e tentar alcançar a liderança do ranking”, comentou o atleta, que pretende chegar à ponta do ranking.

“Acho que todo mundo sonha com isso, mas agora, principalmente estando entre os cinco melhores do mundo, está cada vez mais próximo. Vou trabalhar e batalhar bastante para que possa dar certo no final do ano no Hawaii”, disse. Com 29.200 pontos, Filipinho está próximo do líder Adriano de Souza, que tem 33.200. Entre eles, os australianos Mick Fanning (32.950) e Julian Wilson (31.450) também estão na briga.

Na atual edição do Mundial de Surfe, Filipe Toledo conquistou o primeiro lugar em duas etapas: em Gold Coast, na Austrália, e na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, esta última muito especial. “Foi um dos melhores dias da minha vida, uma das melhores sensações, a praia estava lotada, nunca tinha visto tanta gente assistindo um campeonato de surfe. A gritaria, a energia da praia estava absurda”, contou.

No entanto, também há sustos no surfe, como o ataque sofrido de um tubarão a Mick Fanning na África do Sul. “Eu tenho bastante medo da África do Sul, pelo fato de ter os tubarões. Felizmente eu já estava em um voo para Johanesburgo (quando aconteceu o ataque). A galera falava que gostava muito da onda, mas que não queria voltar no ano que vem por conta dos tubarões, mas eu não sei o que vai acontecer. A equipe da WCL está trabalhando nisso e vamos ver o que vai acontecer no ano que vem. Se precisar, eu vou participar e voltar bem tranquilo”, finalizou o surfista.

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