Suspeito de fraudar loteria, Edilson Capetinha está na mira da PF
Campeão da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira, o ex-jogador Edilson Capetinha é suspeito de participar de um esquema criminoso de fraudes no pagamento de prêmios para falsos bilhetes da loteria. Por isso, o ex-atacante está na mira da Polícia Federal (PF), na “Operação Desventura”, que cumpriu mandado de busca e apreensão na casa dele, na manhã desta quinta-feira, em Salvador, na Bahia. O resultado da ação em sua residência não foi divulgado. As informações são do jornal “A Tarde”.
Em seu Twitter, a PF divulgou pela manhã a realização da operação, informando as suspeitas sobre um jogador da Seleção, mas não divulgou o nome dele, que veio à tona mais tarde, através da imprensa. De acordo com o jornal, a Polícia Federal teria prendido um primo de Edilson, que seria um dos principais alvos das investigações. A ação da PF acontece nos estados da Bahia, Goiás, São Paulo, Sergipe, Paraná e no Distrito Federal.
Ao todo, segundo o jornal, o esquema criminoso já teria causado um prejuízo de cerca de R$ 60 milhões. Os valores que não são sacados por seus respectivos ganhadores em loterias são destinados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na educação superior de estudantes matriculados em cursos superiores não gratuitas
Edilson tem 44 anos e encerrou a carreira no Bahia, em 2010. Revelado pelo Vitória, jogou em grandes clubes do futebol brasileiro como Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Cruzeiro. No exterior, jogou no Benfica, de Portugal, no Kashiwa Reysol, do Japão, e no Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.